"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15142

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia geral
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Gabriela de Figueiredo Jacintho
Orientador JOSE EDUARDO SERRAO
Outros membros Gisele Amaro Teixeira, Hilton Jeferson Alves Cardoso de Aguiar, Júlio Cezar Mário Chaul, Luísa Antônia Campos Barros
Título Primeiro registro cromossômico da formiga Pheidole midas Wilson, 2003 evidencia heteromorfismo de genes ribossomais 18S
Resumo Pheidole é um gênero de formigas cosmopolita e hiperdiverso com aproximadamente 1100 espécies descritas que são organizadas em grupos de acordo com caracteres morfológicos. Estudos citogenéticos foram conduzidos em 78 táxons e mostram uma ampla variação no número cromossômico, de 2n=12 em Pheidole mus à 2n=42 em Pheidole sp. e Pheidole latinoda. Apesar de sua notável diversidade de espécies, a maioria dos táxons estudados, incluindo representantes do Velho e Novo mundo, apresentaram 2n=20 cromossomos, sendo a maioria ou todos metacêntricos. O objetivo deste estudo foi caracterizar o cariótipo de operárias de Pheidole midas Wilson, 2003 (grupo fallax), utilizando o número, morfologia cromossômica e distribuição de genes ribossomais 18S. A colônia foi coletada no Horto Botânico da Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, um fragmento de Mata Atlântica. Cromossomos mitóticos foram obtidos de gânglios cerebrais de estágios larvais após a eliminação do meconium, submetidos a uma solução hipotônica de colchicina, fixadores e coloração com Giemsa. Os genes rDNA 18S foram mapeados por hibridização in situ fluorescente, e as sondas foram obtidas por amplificação via PCR e marcadas de forma indireta. Pheidole midas apresentou 2n=20 cromossomos e fórmula cariotípica 2n=15m+5sm. Outras espécies de Pheidole também incluídas no grupo fallax, Pheidole dentata Mayr, 1886, Pheidole desertorum Wheeler, 1906, Pheidole hyatti Emery, 1895 e Pheidole fallax Mayr, 1870, mostraram o mesmo número cromossômico. A morfologia cromossômica dessas espécies já estudadas incluiu cromossomos metacêntricos e submetacêntricos, com dois pares cromossômicos de tamanho maior em relação aos demais, o que também é observado em P. midas deste estudo. Os genes rDNA 18S foram observados na região pericentromérica do braço longo do maior par cromossômico. Um heteromorfismo de tamanho dos clusters de rDNA foi observado, o que resultou em diferenças na morfologia cromossômica dos homólogos, sendo um submetacêntrico e o outro metacêntrico. Esse tipo de heteromorfismo de genes rDNA intracromossômico pode estar relacionado à formação de DNAs circulares extracromossômicos nessas sequências, que podem ser perdidos, levando a deleções nas sequências de rDNA originais, ou podem ser replicados por meio de um mecanismo de círculo rolante e reintegrados no cromossomo original, produzindo duplicações dessas sequências repetitivas. Um heteromorfismo no braço longo do maior par cromossômico foi também observado no cariótipo de P. fallax, com coloração convencional. Os dados citogenéticos obtidos neste estudo em P. midas associados com os já publicados para as demais Pheidole spp. do grupo fallax sugerem uma conservação no cariótipo entre as espécies desse grupo. Futuros estudos envolvendo outras espécies do grupo fallax e do gênero, além do uso de outros marcadores citogenéticos moleculares, possibilitarão inferências mais robustas sobre a evolução cromossômica em Pheidole.
Palavras-chave Formicidae, citogenética molecular, genes ribossomais
Forma de apresentação..... Painel
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