"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15120

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia geral
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor André de Souza
Orientador MARIAUREA MATIAS SARANDY SOUZA
Outros membros Eduarda Pires Costa, Raul Santos Alves, REGGIANI VILELA GONCALVES, Rômulo Dias Novaes
Título Avaliação da atividade de catalase in vitro induzida pelo extrato da folha de Taiúva
Resumo Introdução: O estresse oxidativo é resultado do desequilíbrio entre a produção de espécies reativas de oxigênio (ERO) e das defesas antioxidantes. A catalase é uma das enzimas da primeira linha de defesa antioxidante e está envolvida na citoproteção. Além disso, a catalase é responsável pela redução do Peróxido de hidrogênio (H2O2) e de outros peróxidos orgânicos em oxigênio e água. O peróxido de hidrogênio pode gerar radicais hidroxila via reação com íons de ferro e cobre (reação de Fenton) que causam danos irreparáveis em macromoléculas como proteínas, lipídios e DNA. Atualmente, a busca por produtos de origem natural, que apresentem atividades antioxidantes tem sido alvo de muitas pesquisas. Assim, a caracterização fitoquímica da folha de Taiúva (Maclura tinctoria) demonstrou a presença de compostos fenólicos, que são potentes antioxidantes naturais. Objetivos: Avaliar a atividade de catalase in vitro induzida pelo extrato Diclorometânico da folha de M. tinctoria (DcMt). Materiais e métodos: Macrófagos Raw 264.7 foram plaqueados (1x106 células/poço) em placas de 6 poços contendo 3mL de meio de cultura DMEM por poço, suplementado com 10% Soro Fetal Bovino (SFB). Os cultivos foram incubados por 24 horas, a 37 °C, em atmosfera de CO2 5%. Após esse período, as células foram tratadas com 25 e 50 μg/mL de DcMt por 24h seguido por exposição a 2 mM H2O2 por 2, 3 e 4 horas. O grupo controle continha apenas células e meio de cultura. Foram realizados controles estressados e não estressado de todos os tratamentos e controle. Os tratamentos e controles foram realizados em triplicatas. Após a incubação, o conteúdo dos poços da placa de cultura foi coletado e centrifugado (2000 rpm, 10 min, à 4°C). Os pellets foram ressuspendidos em 3 mL de tampão de lise e homogeneizados. A atividade da catalase foi avaliada de acordo com o protocolo descrito por Aebi (1985), medindo a taxa de decomposição de H2O2. Resultados: Após 2 horas de exposição ao H2O2, as células tratadas com DcMt 25 e 50 μg/mL apresentaram a atividade da catalase aumentada. Em 3 horas não houve diferença estatística, e em 4 horas, DcMt 50 μg/mL apresentou maior atividade de catalase em relação ao controle, porém menor do que em 2 horas. Conclusão: O extrato diclorometânico da folha de Maclura tinctoria apresentou maior estímulo a atividade de catalase na concentração de 25 e 50 μg/mL, principalmente em duas horas após o estresse oxidativo induzido por H2O2 (2mM).
Palavras-chave Extrato vegetal, enzima antioxidante, ensaio in vitro.
Forma de apresentação..... Painel
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