ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Agrárias |
Área temática |
Agronomia |
Setor |
Instituto de Ciências Agrárias - Campus Florestal |
Bolsa |
Outros |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
Outros |
Primeiro autor |
Carolina Faria de Melo Machado |
Orientador |
LESSANDO MOREIRA GONTIJO |
Outros membros |
Augusto Mayrink Caminha, Denise de Oliveira Melo, Mariana Aro de Melo, Robert Lorran Rodrigues Gandra |
Título |
Avaliação da resiliência ecológica de teias alimentares de artrópodes em policultivos tratados com inseticida de amplo espectro |
Resumo |
A constituição de uma teia alimentar está relacionada com a obtenção e metabolização de nutrientes por parte de seres vivos nela inseridos, resultando no estabelecimento de interações multitróficas. Perturbações que podem ocorrer de forma natural ou antropomórfica podem causar desestruturação de teias alimentares em diversos ecossistemas, afetando assim a provisão de serviços ecossistêmicos. A capacidade das teias alimentares se reestruturarem no tempo e espaço após a ocorrência de perturbações é conhecida como resiliência ecológica. Este estudo investigou a resiliência ecológica de teias alimentares de artrópodes em cultivos de monocultura e consórcio após a aplicação de inseticida de amplo espectro (i.e., perturbação). O experimento consistiu de três tratamentos e seis repetições e seguiu um delineamento experimental inteiramente casualizado Os tratamentos foram: (T1) amendoim em monocultura, (T2) amendoim + milho, e (T3) amendoim + milho + mamona. Cada repetição foi representada por uma parcela de aproximadamente 4x4m em campo aberto. Foram realizadas três amostragens dos artrópodes habitando os tratamentos supracitados antes e após aplicação do inseticida, com intuito de estimar a resiliência ecológica das teias alimentares. A primeira amostragem foi conduzida no dia 02/03/2021 (antes da aplicação do inseticida), a segunda no dia 05/03 (três dias após a aplicação do inseticida), e a terceira no dia 12/03. A hipótese é que policultivos favorecem a resiliência ecológica de teias alimentares de artrópodes (insetos principalmente) pelo fato de se esperar uma maior diversidade e riqueza de espécies nesta forma de cultivo. Os resultados indicam que a perturbação imposta pelo inseticida afeta principalmente os inimigos naturais das pragas (herbívoros). Todavia, não houve diferença significativa para o reestabelecimento da diversidade de espécies de inimigos naturais nos diferentes tratamentos. Com relação aos insetos herbívoros, os resultados sugerem um menor impacto do inseticida na diversidade dos herbívoros encontrados no policultivo (T3). De qualquer forma, um aumento da diversidade de herbívoros foi observado 10 dias após aplicação do inseticida em ambos tratamentos de policultivo (T2 e T3). Tomados em conjunto, os resultados sugerem que os sistemas de policultivo (consórcio) poderiam viabilizar mais rapidamente a reestruturação das partes das teias contendo os herbívoros. Já os inimigos naturais possivelmente tomariam um tempo maior para alcançar tal reestruturação dentro das teias alimentares. |
Palavras-chave |
amendoim, consórcio de plantas, agricultura sustentável |
Forma de apresentação..... |
Vídeo |