"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15083

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Morfologia
Setor Departamento de Biologia Geral
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Izabela da Silva Lopes
Orientador SERGIO LUIS PINTO DA MATTA
Outros membros Amanda Alves Lozi, Diane Costa Araujo, FABIANA CRISTINA SILVEIRA ALVES DE MELO, Janaina da Silva
Título Ação do arsênio sobre a biometria testicular de camundongos Swiss adultos
Resumo Nos dias atuais existe uma crescente busca por tecnologia para fazer face às necessidades humanas, culminando em novos processos industriais e seus produtos, que por sua vez, produzem resíduos em larga escala. Os metais que possuem a capacidade de causar danos ao organismo são depositados deliberadamente no meio ambiente de forma natural e por atividades antropogênicas. Metais como o arsênio, estão presentes na natureza de forma abundante e o contato diário dos animais, vegetais e principalmente do ser humano é inevitável. Esses metais despertam grande interesse ambiental, principalmente pelo fato de não apresentarem caráter de biodegradabilidade. Uma vez introduzidos na cadeia alimentar ocorre a bioacumulação, já que não possuem qualquer função biológica conhecida, promovendo então uma série de disfunções em diversos órgãos, como fígado, rim e testículos. A atuação desses metais no testículo pode levar a distúrbios irreversíveis, prejudicando assim a reprodução. Devido aos efeitos deletérios causados por esses metais, estudos são necessários para entender sua ação no organismo, criar estratégias de conservação e diminuir os impactos causados pela exposição dos seres vivos a metais. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a ação do arsenato e do arsenito em camundongos Swiss machos adultos. Foram utilizados 18 animais, pesados e colocados em gaiolas coletivas. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em 3 grupos experimentais (n=6 animais/grupo), pesados e mantidos em gaiolas coletivas. Assim, o grupo 1 recebeu 0,7mL de solução salina 0,9% (controle), o grupo 2 recebeu arsenato e o grupo 3 arsenito, todos na dose de 1,5 mg/Kg de peso corporal. Os metais foram administrados por via intraperitoneal (IP), em dose única e os animais foram eutanasiados sete dias após a exposição. Os animais e os testículos foram pesados em balança analítica e o peso relativo desse órgão foi calculado. Os dados foram analisados por análise de variância e post-hoc SNK. Não houve alteração no peso corporal dos animais intoxicados por arsênio em relação ao grupo controle, assim como não ocorreu diferença estatística entre o grupo controle e os grupo tratados em relação ao peso testicular. O índice gonadossomático (IGS) não sofreu alterações entre o controle e os animais expostos ao arsênio. O IGS vem sendo utilizado como um método qualitativo na determinação do período reprodutivo de uma espécie avaliando os estágios de desenvolvimento. Esse índice expressa a porcentagem que as gônadas representam no peso total do corpo dos indivíduos. A exposição aguda ao arsênio não alterou o peso corporal, testicular e o índice gonadossomático, sendo necessários estudos histológicos e patológicos para confirmar esses resultados nos parâmetros reprodutivos.
Palavras-chave Metal pesado, Testículo, Reprodução.
Forma de apresentação..... Painel
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