"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"
5 a 7 de outubro de 2021
Trabalho 15072
| ISSN | 2237-9045 |
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| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
| Área temática | Arquitetura e urbanismo |
| Setor | Departamento de Arquitetura e Urbanismo |
| Bolsa | PIBIC/CNPq |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | CNPq |
| Primeiro autor | Ana Julia Vieira Sena Mendes |
| Orientador | VANESSA ROSA MACHADO |
| Outros membros | Isabella Ferreira de Figueiredo, Jessika Tayza Geralda Mendes |
| Título | Arte na arquitetura. Arquitetura na arte. A contribuição de artistas concretos e neoconcretos na arquitetura, urbanismo e paisagismo – anos 1950 a 1970 |
| Resumo | No Brasil, os movimentos vinculados à abstração geométrica dos anos 1950 e 1960, Concretismo e Neoconcretismo, formularam uma linguagem cujas raízes remontam às vanguardas européias do início do século XX. Sua sintaxe se afinava ao momento pelo qual passava o país: implantação de indústrias, construção de Brasília, inauguração de museus modernos, inauguração das Bienais Internacionais: índices de um amplo projeto de modernização. O presente trabalho analisa obras de artistas brasileiros egressos desses movimentos nos campos da arquitetura e do paisagismo. Mediante o debate a respeito da síntese das artes, o recorte selecionado procurou investigar o processo da ampliação dos limites da arte concreta para o âmbito arquitetônico e paisagístico, levantando os caminhos que diferentes artistas tomaram, a fim de entender os desdobramentos da linguagem abstrato-geométrica a campos exteriores às artes plásticas. De início, foi realizado um panorama geral com diversos artistas, como Luiz Sacilotto, em adaptações de suas composições de murais e fachadas posteriores a 1970; Antonio Maluf, em painéis, murais e azulejos modulares ao longo das décadas de 1960 e 1970, como o mural do Escritório Alberto Muylaert Brandão, mural do Banco Noroeste de Guarulhos, mural do Edifício Cambuí, e o mural da Vila Normanda; e Waldemar Cordeiro em sua atuação como paisagista pelas décadas de 1950, 1960 e 1970. Tendo em vista esse levantamento, foi iniciada uma nova etapa da pesquisa, caracterizada pelo estudo detalhado de importantes obras de Cordeiro, como Residência Ubirajara Keutenedjian em São Paulo, Residência Annibal Haddad em São Paulo, Clube Espéria em São Paulo, Residência B.L. Wajchenberg em São Paulo e Edifício Itapoã em São Paulo: projetos que abarcam diferentes formas de desenhar a paisagem - conforme Medeiros (2004), ora mais próximos às composições concretistas e à sua sintaxe, ora mais ligados à semântica de objetos e espaços. Pondera-se que os ideais concretistas estiveram presentes nos trabalhos dos artistas estudados, que ampliaram sua linguagem aplicando seus elementos em suportes urbanos como murais, fachadas e calçadas. Considera-se, contudo, ter havido um importante desdobramento desses princípios na atuação de Waldemar Cordeiro, ressaltando sua constante conceituação teórica a respeito da paisagem, a integração das instâncias arte, arquitetura e paisagismo durante sua produção e as diferentes abordagens ao longo da transposição do meio bidimensional para o tridimensional. |
| Palavras-chave | paisagismo, arte concreta, Waldemar Cordeiro |
| Forma de apresentação..... | Vídeo |
| Link para apresentação | Vídeo |
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