"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 15047

ISSN 2237-9045
Instituição Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Psicologia
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas - Campus Florestal
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Vitória Bastos Moreira
Orientador Érica Arruda Peluzio
Título A sexualidade da histérica sob a ótica da psicanálise para a contemporaneidade
Resumo A sexualidade na psicanálise é atribuída por Freud como base para a constituição como sujeito. Ela é considerada uma energia vital instintiva (BEARZOTI, 1993) que, relacionada aos desejos e ao prazer, trás libertação ao indivíduo, quando assumida e analisada (FREUD, 1976). Não obstante, Freud considerava a sexualidade base para formação das estruturas, tal como a histeria, que foi um dos primeiros objetos de análise da psicanálise. Desse modo, este estudo se norteia pela revisão bibliográfica e tem por finalidade discutir brevemente os termos apresentados, por meio de embasamento no arcabouço teórico disponível em artigos e livros publicados. Isto posto, é necessário categorizar a histeria pela insatisfação (DOR, 1991). Ao falar dessa estrutura psíquica, aborda-se primordialmente que o sujeito sente que não foi amado o suficiente pela mãe (DOR, 1991) e, como tal, sente-se desvalorizado. Além disso, esse indivíduo é alguém que foi castrado e que tenta, a partir desse ponto, encontrar o falo que lhe falta. Nesse momento, a sua busca se volta para o Outro, supostamente detentor do falo (DOR, 1991). A histérica é alguém que irá se apoiar na erotização e na construção de fantasias, sempre à procura de ser perfeita. Logo, não é difícil associar essa movimentação à sexualidade. O objeto de desejo, a sua satisfação, é por meio da insatisfação. A histérica não pode nunca gozar, pois isso traz à tona a falta do falo, que tanto lhe assombra. Nesse sentido, a perfeição se torna a sua busca incessante, uma vez que ela é inexistente. O corpo do sujeito histérico é meio na busca para preencher uma falta e é reforçado pela sociedade contemporânea pela supervalorização do corpo perfeito (SILVA E REY, 2011). Desta forma, as histéricas voltam toda a sua energia e felicidade em um corpo que nunca será alcançado. Vivemos em uma sociedade marcada, mais do que nunca, pelo marketing e glamour de corpos padrões que podem ser alcançados com a compra dos produtos certos – ou cirurgias certas. A histérica clássica é, consequentemente, a cliente ideal e, destarte, o maior alvo desse meio. Deve-se, ademais, depreender que essa relação é extremamente importante principalmente na clínica psicoterapêutica, uma vez que muitas adolescentes histéricas têm se sujeitado (a cada vez mais preocupantes) formas de conseguirem um padrão que está muito mais distante do que se faz perceber.
Palavras-chave Sexualidade, Histeria, Psicanálise.
Forma de apresentação..... Vídeo
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