"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 14938

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Física da Matéria Condensada
Setor Departamento de Física
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Murilo de Freitas Garcia
Orientador CLODOALDO IRINEU LEVARTOSKI DE ARAUJO
Título Automatização de um sistema macroscópico de gelo de spin artifcial
Resumo Monopolos magnéticos ganharam base teórica a partir do trabalho "Quantised Singularities in the Electromagnetic Field" de Paul Dirac em 1931, onde o autor propôs a existência desses para explicar a quantização das cargas elétricas. Entretanto, sua observação experimental nunca foi demonstrada. A procura por esta partícula originou diversos experimentos que trouxeram a tona questionamentos e compreensão a respeito do tema. Uma das possibilidades propostas para investigação destas partículas foi o chamado ‘gelo de spin’, onde estruturas semelhantes a dos monopolos magnéticos foram observadas. Estes materiais são assim chamados devido à imensa similaridade do posicionamento dos spins dos seus átomos com o posicionamento dos átomos de hidrogênio na água congelada, porém, os cristais com ‘gelo de spin’ somente são observados a baixas temperaturas, próximas a 0K, com isso torna-se difícil o seu estudo. Uma das soluções a essa dificuldade é o estudo em ‘gelo de spin artificial’ que pode ocorrer a temperatura ambiente. O atual trabalho consiste na criação e automação de um sistema macroscópico de ‘gelo de spin artificial’ em um arranjo quadrado constituído por centros fixos e ímãs em cada vértice. Nesse arranjo tem-se um sistema frustrado geometricamente e passível de estudos a respeito de seu comportamento. Quando incidido um campo magnético sobre esse sistema é esperado que possivelmente os ímãs variassem sua posição, conforme ocorre uma variação no campo magnético uma foto é retirada e analisada pelo programa desenvolvido, indicando a orientação de cada ímã, assim como o instante de tempo e valor de tensão na fonte sendo registrados em arquivo para utilização futura de dados. Para realizar o controle do campo magnético foi necessária a comunicação com a fonte de tensão, responsável pela alimentação da bobina que gera esse campo, através do computador utilizando barramento GPIB/IEEE 488 em programação Python, assim como a captura e tratamento de imagens. Foi necessário também o estudo de protocolos de comunicação assim como a computação de imagens, seu formato em unidades de informação (bits), sua interpretação em modo gráfico e matricial e modelagem utilizando sistemas de cores RBG, HSV e HSL. A escolha da linguagem Python se deu ao fato de que a curva de aprendizagem dessa programação é acentuada, além do fornecimento amplo de bibliotecas gratuitas, facilitando o processo. Sendo assim, torna-se possível a utilização do Python para o controle dinâmico e unânime de todo o sistema, desde a manipulação dos monopolos até as imagens geradas. A linguagem é plausível para correção de erros e possibilita melhorias, podendo ser utilizado em futuros experimentos em sistemas frustrados geometricamente como o aqui descrito e suas obtenções de dados.
Palavras-chave gelos de spin, Python, spintrônica
Forma de apresentação..... Vídeo
Link para apresentação Vídeo
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