"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"
5 a 7 de outubro de 2021
Trabalho 14936
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Extensão |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Biologia geral |
| Setor | Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde - Campus Florestal |
| Bolsa | PIBEX |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | Outros |
| Primeiro autor | Yuri Maia Colen |
| Orientador | HELDER CANTO RESENDE |
| Título | Práticas amigáveis aos polinizadores para promoção de sinergias e benefícios mútuos para a biodiversidade, produção agrícola e produção apícola. |
| Resumo | A apicultura é comumente praticada por pequenos produtores e é uma atividade sustentável em crescimento no Brasil, com possibilidade de incrementos e abertura do comércio exterior de produtos apícolas, o ainda baixo consumo de mel per capita brasileiro e o significativo crescimento da indústria apícola podem favorecer o setor. A presente proposta buscou apoiar as atividades dos apicultores na região de Florestal/MG, desenvolvendo nas áreas de produção práticas amigáveis aos polinizadores para promover sinergias e benefícios mútuos para a biodiversidade, produção apícola e produção agrícola. O plano de trabalho foi alterado e as ações locais e presencias interrompidas devido ao isolamento imposto pelas autoridades sanitárias no combate à Pandemia da COVID19. Sendo realizados mapeamentos de áreas e práticas amigáveis aos polinizadores através de questionário online e entrevistas remotas aos agricultores. A produção local é variada, sendo citadas a pecuária, apicultura, fruticultura, avicultura, suinocultura, olericultura, produção de mudas, ervas medicinais, queijos, peixes, beneficiamento de alimentos, SAF e outros. Dos respondentes, apenas um exerce a prática exclusivamente apícola, os demais diversificam especialmente com produções agroecológicas. 55,6% possuem alguma prática em apicultura e/ou meliponicultura. 66,7% recebem assistência técnica da EMATER, e outras como Associações de produtores, Sebrae, Senar ou particular. A UFV foi citada em apenas 11,1% indicando a necessidade de maior apoio por parte da instituição. 61,1% sabem o que são serviços ecossistêmicos, sendo a polinização cotada como um desses serviços em 40% das respostas. Todos afirmam conhecer a importância da polinização e 88,9% utilizam desses serviços ecológicos. 26,7% não possuem reserva legal na propriedade. 94,4% não utilizam defensivos agrícolas. As abelhas foram os principais polinizadores citados, seguidos de outros agentes. 94,1% já ouviu falar sobre os declínios dos polinizadores e apontam como causas a utilização dos agrotóxicos, fragmentação de habitats, desmatamentos, queimadas e redução de recursos para as abelhas. 44,4% realizam introdução de colmeias de abelhas, 77,8% realizam capina parcial, mantendo plantas como recurso e abrigo para as abelhas. 72,2% realizam plantio de culturas ou flores atrativas. A partir das respostas foi possível elaborar orientações técnicas visando a melhoria de práticas agrícolas e manejo amigável aos polinizadores. Conclui-se que o conhecimento de tais práticas e a importância dos serviços ecossistêmicos de polinização é satisfatório e comum aos produtores locais, e pode estar associado ao grau de escolaridade, todos os respondentes concluíram o ensino médio. 72,2% possuem curso superior completo. 5,6% possuem pós-graduação e 5,6% superior incompleto. A idade média de 34 anos indica que a juventude está atualizada com as novas práticas de respeito ao meio ambiente e os benefícios de uma produção integrada à conservação ambiental. |
| Palavras-chave | apicultura polinizadora, serviço ecossistêmico, práticas amigáveis |
| Forma de apresentação..... | Painel |
| Link para apresentação | Painel |
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