"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 14935

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Enfermagem
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Joao Vitor Batista de Castro
Orientador LUANA VIEIRA TOLEDO
Outros membros FLÁVIA FALCI ERCOLE, Laylla Meireles de Souza, Lídia Miranda Brinati, PATRICIA DE OLIVEIRA SALGADO
Título Fatores de risco para alterações na temperatura corporal dos pacientes críticos relacionados ao banho no leito
Resumo Introdução: Nas unidades de terapia intensiva, os pacientes críticos podem apresentar dificuldades na manutenção da regulação da temperatura corporal devido à própria condição de saúde e também a fatores externos, como a permanência em um ambiente climatizado com baixas temperaturas. Além disso, intervenções de enfermagem como o banho no leito também podem desencadear alterações da temperatura corporal desses pacientes. Durante o banho no leito os pacientes permanecem com o corpo despido, exposto ao ambiente e em contato direto com a água do banho. Desse modo, percebe-se que o banho no leito, apesar de ser uma prática rotineira nas unidades de terapia intensiva, deve ser realizado de forma cuidadosa pela equipe de enfermagem. Objetivos: Identificar os fatores de risco para alterações na temperatura corporal dos pacientes críticos relacionados ao banho no leito. Metodologia: Estudo transversal conduzido com 50 pacientes críticos. Realizou-se a observação do primeiro banho no leito desses pacientes após a admissão na unidade de terapia intensiva. Como desfechos foram avaliadas a temperatura axilar e timpânica no início e no fim de cada banho. Avaliou-se também características dos pacientes, tempo de execução dos banhos, temperatura e umidade do ambiente. Foram comparadas as temperaturas timpânicas e axilares no início e no fim do banho, pelo teste de Wilcoxon e T de Student para amostras pareadas. As temperaturas obtidas no final do banho foram categorizadas em menor que a média inicial e maior ou igual a média inicial. Realizou-se a comparação das características dos pacientes, do ambiente e do tempo de execução dos banhos, utilizando os testes de Qui-quadrado de Pearson, Exato de Fisher ou Teste T de Student para amostras independentes. Resultados: Verificou-se predomínio de pacientes idosos (36 – 72,00%) e do sexo masculino (28 – 56,00%). Não houve diferença estatisticamente significativa (p=0,707) entre a mediana da temperatura timpânica dos pacientes no início 36,80°C e no fim do banho 36,95°C. Em contrapartida, a média da temperatura axilar no fim do banho (36,12°C) foi menor e estatisticamente diferente (p=0,001) da média apresentada no início do banho (36,34°C). Em relação aos possíveis fatores de risco para essa redução da temperatura axilar, verificou-se que não houve associação entre as variáveis analisadas: idade dos pacientes, dispositivos invasivos, tempo de execução dos banhos, temperatura e umidade do ambiente. Conclusões: Os pacientes críticos durante o banho no leito podem sofrer redução da temperatura axilar independentemente de suas características individuais, do tempo de execução do procedimento e da temperatura e umidade do ambiente. Portanto, durante a realização dos banhos deve-se manter a técnica adequada e a monitorização da temperatura dos pacientes, a fim de identificar a ocorrência de alterações significativas como a hipotermia.
Palavras-chave Enfermagem, Banhos, Temperatura Corporal
Forma de apresentação..... Vídeo
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