"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 14932

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Paloma Vieira Brás
Orientador ALOISIO XAVIER
Outros membros Adriely Yasmim Nogueira Abreu, Ana Claudia Ferreira da Cruz, Mayra Estevão Barros de Castro, WAGNER CAMPOS OTONI
Título Jardim Clonal in vitro na propagação de clone híbrido de Corymbia spp.
Resumo A utilização de jardim clonal in vitro com clones de Corymbia spp. pode possibilitar maior incremento na produção em termos quantitativo e qualitativo de microestacas, comparativamente ao processo de miniestaquia convencional, pois alia o uso de sistema fotoautotrófico, controle asséptico, controle ambiental e redução no espaço estrutural de produção. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de dois jardins clonais in vitro (estufim A e B), comparando produtividade dos clones quando são introduzidos com raiz (estufim A) ou sem raiz (estufim B). Explantes de Corymbia spp. provenientes do banco clonal in vitro do LCT-II/BIOAGRO-UFV, foram alongados em meio de cultura JADS, acrescidos de 0,02 mg L-1 BAP + 0,2 mg L-1 de AIB ,30 g L-1 de sacarose, 100 mg L-1 de mio-inositol, 800 mg L-1 de polivinilpirrolidona (PVP) e 5,5 g L-1 de ágar, com pH ajustado em 5,8 antes da autoclavagem. Cada estufim (Mini Estufa) possui 50 células com dimensões de 50 x 24 cm. Para preenchimento das células foi utilizado substrato (Tropstrato HT Hortaliças) comercial e vermiculita na proporção 1:1. Em cada estufim foram colocadas 25 plantas (explantes). No estufim A foram colocadas plantas previamente enraizadas in vitro; enquanto que no estufim B foram colocadas plantas submetidas ao corte na base retirando calo e raiz, e expostas em solução contendo AIB (5.000 mg L-1) por 1 minuto. As plantas foram nutridas com soluções de macro e micronutrientes semanalmente. Foram feitas avaliações da altura e sobrevivência das cepas. Após 40 dias, foi feita a poda de formação das plantas estabelecidas visando constituir as microcepas. Em seguida, a cada 10 dias, foi realizada a quantificação de microestacas coletadas com tamanho igual ou superior a 4 cm. Foi observada a porcentagem de sobrevivência das plantas em cada estufim, bem como foi estimada o número de microestacas coletadas por cepa. O estufim A, o qual as plantas tiveram altura média de 6 cm, apresentaram sobrevivência antes da poda de formação de 96%, enquanto que após a poda foram observadas taxas de 92, 71 e 52%, no primeiro, segundo e terceiro mês, com número de microestacas por cepa de 3.6; 3 e 6 respectivamente. Para o estufim B, as plantas tiveram altura média de 2.7 cm, 68 % de sobrevivência das plantas antes da poda de formação, 63, 57 e 48% de sobrevivência após a poda no primeiro, segundo e terceiro mês, com número de microestacas por cepa de 1.2; 2.6 e 2.8 respectivamente. Assim a média de microestacas por cepa para o estufim A foi de aproximadamente 4, enquanto de B foi de 2. Concluiu-se que plantas com enraizamento prévio in vitro teve maior sucesso de sobrevivência e altura significativamente maior na formação de jardim clonal in vitro, permitindo maior vigor e produtividade de microestacas.
Palavras-chave Corymbia, micropropagação, jardim clonal
Forma de apresentação..... Painel
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