"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 14930

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Educação
Setor Departamento de Educação
Bolsa FUNARBIC/FUNARBE
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FUNARBE
Primeiro autor Felipe Torrent Almeida
Orientador BETHANIA MEDEIROS GEREMIAS
Título Potencialidades e limites do Ensino Remoto Emergencial: um estudo de caso
Resumo No final de fevereiro de 2020 o Brasil registrou seu primeiro caso de contaminação pelo Sars-Cov-2. A Educação foi um dos setores que mais sofreu com as políticas de biossegurança. Como alternativa para minimizar os prejuízos no âmbito da formação universitária foi implementado o primeiro Período Emergencial Remoto (PER1) na UFV. Nesse sentido, desenvolvemos uma pesquisa em ensino, financiada pela FUNARBE, para investigar as compreensões dos estudantes sobre o PER1, as estratégias e recursos didáticos utilizados em duas disciplinas ministradas pela segunda autora: EDU 460 e EDU 600. Por meio de um estudo de caso aplicamos um questionário on-line com perguntas abertas e fechadas com os 56 discentes matriculados nessas disciplinas, obtendo 67,8% de retorno. Este abarcou questões relativas ao perfil dos estudantes; às condições de acesso e conexão; à qualidade das estratégias e recursos utilizados; aos desafios e potencialidades do PER1 e das disciplinas. O projeto foi aprovado pelo CEP da UFV (Parecer nº 4.389.222). Compartilhamos alguns resultados quantitativos preliminares do estudo. Com relação à faixa etária, a maioria (63,1%) têm de 20 a 29 anos; (23,6%) 30 a 39 anos e (13,1%) 40 a 50 anos, sendo 78,9% do sexo feminino e 21,1% do sexo masculino. 47,3% se declararam brancos, 28,9% pardos e 23,6% pretos. A maioria dos estudantes (58%) declarou ter realizado o PER1 em cidades próximas à Viçosa, incluindo Zona Rural, 35,2% em Viçosa e 8,8% em outros Estados. Sobre as questões envolvendo as metodologias e estratégias adotadas pela docente - nas quais os entrevistados deveriam atribuir valores de 0 a 5 - foram atribuídos: 5 (60,5%); 4 ( 28,9%); 3 (7,9%) e 2,6% (2). Sobre os recursos e ferramentas digitais utilizados foram atribuídos os valores: 60% (5); 28,9% (4); 7,9% (3) e 2,6% (2). Concernente aos pontos positivos do PER1, 52,6% citou não gastar tempo no transporte, 26,3% poder rever as aulas, 21% manter-se ocupado e 13,1% avaliação flexível. Os pontos negativos foram: instabilidade da Internet (28,9%); falta de um local apropriado de estudo (13,1 %) e problemas com os novos recursos utilizados nas aulas remotas. Além disso, foram registradas respostas sobre a condição física e mental durante as aulas remotas, nas quais 36,8% declararam dificuldade de concentração. De um modo geral, os estudantes demonstraram maior dificuldade no aspecto estrutural, correspondente à conexão e local de estudo, validando estudos que apontam para a necessidade de políticas públicas adequadas à maior inclusão digital e para o uso integrado das TDIC em contextos universitários. As respostas direcionadas aos aspectos qualitativos, envolvendo conteúdos, metodologias e TDIC indicam boa avaliação por parte dos estudantes. Análises mais detalhadas estão sendo realizadas para publicação completa em periódico da área de Educação e Tecnologia.
Palavras-chave Ensino Superior, Tecnologia, Ensino Remoto Emergencial
Forma de apresentação..... Vídeo
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