"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 14906

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Biologia Vegetal
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Josimar dos Santos Ladeira
Orientador SAMUEL CORDEIRO VITOR MARTINS
Outros membros Genaina Aparecida de Souza, Leonardo Araujo Oliveira, Rogério Faria Vieira , Thaline Martins Pimenta
Título Avaliação de resistência fisiológica ao Mofo Branco em genótipos de Phaseolus vulgaris L.
Resumo O mofo branco (MB), causado pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary, é uma das doenças mais destrutivas do feijão comum (Phaseolus vulgaris L.), podendo reduzir o rendimento e a qualidade das sementes. Em cultivares suscetíveis, pode causar perdas de 30% a 100% da produtividade. Essa doença é a mais grave do feijão de outono-inverno, embora também cause danos nas outras épocas de cultivo, sobretudo em regiões altas e no Sul do Brasil. Dessa forma a resistência genética é opção sustentável para o manejo do MB. A resistência do feijão ao mofo-branco é parcial e condicionada a dois mecanismos: escape e fisiológico. O mecanismo fisiológico, que é o objeto deste estudo, está relacionado a defesas da planta que inibem a infecção ou a disseminação do patógeno no tecido do hospedeiro. Assim, utilizamos quatro genótipos com diferentes níveis de resistência ao MB, dois resistentes (A 195 e G 122) e dois suscetíveis (CNFC 10720 e BRS 9461- estilo), avaliamos as principais variáveis relacionadas a fotossíntese. As plantas foram cultivadas em vasos até o florescimento, fase em que foram inoculados através do método de Straw test. Fungos do tipo Ss 17 foram cultivados em ágar batata dextrose e mantidos em câmara de crescimento (24 ° C e fotoperíodo de 12 h), por sete dias. Um plug de ágar (5 mm de diâmetro), contendo o micélio foi removido e usado para inocular a superfície adaxial de folhas de feijoeiro (três folhas por planta). Em seguida, no tempo zero (controle), sete (7PI) e quinze dias após a infecção (15PI), foram mensuradas com o auxílio de um analisador de gases infravermelho (modelo LI-6400XT, LI-COR) a fotossíntese (A), condutância estomática (gs), concentração interna de CO2 (Ci), transpiração (E), eficiência intrínseca do uso da água (A/gs) e a taxa de transporte de elétrons (ETR). Observamos que antes da infecção com MB os genótipos resistentes apresentaram menor A, em relação aos suscetíveis. Porém, aos 15PI a A dos genótipos resistentes foi superior. Mesmo comportamento foi verificado na gs e E no controle e aos 15PI. Quanto a Ci, não observamos diferença significativa entre os quatro genótipos no controle e aos 15PI. Já em relação a A/gs e ETR, não foram observadas aos 7PI, diferença para os genótipos testados. Concluímos que genótipos suscetíveis apresentam maior A e E na ausência de infecção. Porém aos 15PI, esses genótipos apresentam grande queda de A, E e gs, portanto serão menos produtivos e podem chegar à morte da planta.
Palavras-chave mofo branco, Phaseolus vulgaris L., fotossíntese
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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