Resumo |
Introdução: A taxa de sudorese se caracteriza como a quantidade de líquido perdido no suor durante a realização de exercícios físicos, podendo ser desencadeada pelo aumento da temperatura interna do corpo ou da temperatura da pele. Dessa maneira, é possível perder calor por meio do processo de evaporação. No entanto, este processo pode levar também à perda de massa corporal, à desidratação e, consequentemente, à perda de desempenho. Apesar de ser um processo normal, sem o cuidado do atleta existe o risco de trazer adversidades e complicações à saúde. Objetivo: Avaliar os efeitos do uso de uma camisa com proteção ultravioleta (UV) na perda de suor de corredores durante o exercício autorregulado no calor e com radiação solar artificial. Metodologia: 9 homens praticantes de corrida de rua (Idade: 28±6 anos; área de superfície corporal: 1,88±0,08m²) realizaram 4 visitas ao laboratório, sendo: 1ª visita - caracterização da amostra; 2ª visita - familiarização ao protocolo experimental; 3ª/4ª visitas – realização de protocolo de exercício autorregulado utilizando camisas com proteção ultravioleta (CUV) e sem proteção ultravioleta (SUV). Os voluntários correram 10Km em ambiente quente sob radiação solar artificial (CUV: 32,3±0,0ºC; URA: 68,0±0,0%; SUV: 32,1±0,7ºC; URA: 69,0±0,0%; p>0,05). A perda de suor foi calculada a partir da variação da massa corporal entre os momentos inicial (MCI) e final do exercício (MCF) e dada em litros. Os dados foram analisados por meio de ANOVA de uma via de medidas repetidas (média ± DPM; α = 5%). Ética (Protocolo: 20080619.0.0000.5153). Resultados: Houve perda significativa de massa corporal nos grupos SUV (MCI: 75,06±6,07 vs. MCF: 73,84±6,32kg; p<0,05) e CUV (MCI: 75,26±6,09 vs. MCF: 73,86±5,99kg; p<0,05). A perda de suor foi semelhante entre os grupos (SUV: 1,22 ±0,40 vs. CUV: 1,40±0,58L; p>0,05). Conclusão: O uso de uma camisa com proteção UV não influenciou na perda de suor de corredores durante o exercício autorregulado no calor e com radiação solar artificial. |