ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Medicina veterinária |
Setor |
Departamento de Veterinária |
Bolsa |
CNPq |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
CNPq |
Primeiro autor |
Wendel Mayer de Souza Rezende |
Orientador |
LUIS AUGUSTO NERO |
Outros membros |
Lorena Natalino Haber Garcia, Nayla Kellen de Oliveira Ventura, RICARDO SEITI YAMATOGI |
Título |
Resistência a colistina em Escherichia coli obtidos da cadeia produtiva de carne suína. |
Resumo |
A emergência de bactérias resistentes a múltiplos antibióticos tem se tornado um tema global e um desafio em Saúde Pública. Como consequência, novos antibióticos têm sido desenvolvidos como alternativas para o tratamento de doenças infecciosas, como a colistina. Uma das alternativas para controle desse problema é o monitoramento dos perfis de resistência a antibióticos em grupos ou espécies bacterianas de interesse em diferentes ambientes. Escherichia coli é uma espécie bacteriana amplamente relacionada a produção animal, sendo um indicador de higiene importante em cadeias produtivas de alimentos, assim como um excelente indicador de resistência a antibióticos. Nesse estudo, o objetivo foi avaliar o perfil de resistência a colistina em E. coli obtida da cadeia de produção de carne suína. Isolados identificados como E. coli (n = 99) foram obtidos de fezes de suínos (n = 44) no início do processo de abate, estriadas em ágar MacConkey e incubadas a 35 °C por 24 h. Colônias isoladas das culturas obtidas foram transferidas para infusão de cérebro e coração, incubadas a 35 °C por 24 h e diluídas em NaCl 0.85% (m/v) até uma turbidez semelhantes ao tubo 0.5 da escala de MacFarland. Alíquotas de 50 μL das culturas diluídas foram transferidas para tubos contendo 10 mL de Caldo Mueller-Hinton cátion ajustado e discos de colistina (10 μg) para se obter as seguintes concentrações finais: 0 (controle, sem discos), 1, 2 e 4 μg/mL (1, 2 e 4 discos, respectivamente). Os sistemas foram incubados a 33 °C por 20 h e analisados quanto ao crescimento das culturas inoculadas, sendo os isolados caracterizados como resistentes intermediários (2 μg/mL) ou resistentes (4 μg/mL) a colistina. Entre os isolados analisados, 16 (16.2%) foram classificados como resistentes intermediários a colistina e 33 (33.3%) como resistentes a colistina. Isolados resistentes a colistina foram obtidos de 21 animais (51.2%). Os resultados obtidos indicam a presença marcante de E. coli resistente a colistina em suínos destinados ao abate, um antibiótico de última geração desenvolvido para o tratamento de enfermidades bacterianas, indicando um potencial risco a saúde pública. |
Palavras-chave |
suínos, Escherichia coli, colistina |
Forma de apresentação..... |
Painel |