"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 14876

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina veterinária
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Wendel Mayer de Souza Rezende
Orientador LUIS AUGUSTO NERO
Outros membros Lorena Natalino Haber Garcia, Nayla Kellen de Oliveira Ventura, RICARDO SEITI YAMATOGI
Título Resistência a colistina em Escherichia coli obtidos da cadeia produtiva de carne suína.
Resumo A emergência de bactérias resistentes a múltiplos antibióticos tem se tornado um tema global e um desafio em Saúde Pública. Como consequência, novos antibióticos têm sido desenvolvidos como alternativas para o tratamento de doenças infecciosas, como a colistina. Uma das alternativas para controle desse problema é o monitoramento dos perfis de resistência a antibióticos em grupos ou espécies bacterianas de interesse em diferentes ambientes. Escherichia coli é uma espécie bacteriana amplamente relacionada a produção animal, sendo um indicador de higiene importante em cadeias produtivas de alimentos, assim como um excelente indicador de resistência a antibióticos. Nesse estudo, o objetivo foi avaliar o perfil de resistência a colistina em E. coli obtida da cadeia de produção de carne suína. Isolados identificados como E. coli (n = 99) foram obtidos de fezes de suínos (n = 44) no início do processo de abate, estriadas em ágar MacConkey e incubadas a 35 °C por 24 h. Colônias isoladas das culturas obtidas foram transferidas para infusão de cérebro e coração, incubadas a 35 °C por 24 h e diluídas em NaCl 0.85% (m/v) até uma turbidez semelhantes ao tubo 0.5 da escala de MacFarland. Alíquotas de 50 μL das culturas diluídas foram transferidas para tubos contendo 10 mL de Caldo Mueller-Hinton cátion ajustado e discos de colistina (10 μg) para se obter as seguintes concentrações finais: 0 (controle, sem discos), 1, 2 e 4 μg/mL (1, 2 e 4 discos, respectivamente). Os sistemas foram incubados a 33 °C por 20 h e analisados quanto ao crescimento das culturas inoculadas, sendo os isolados caracterizados como resistentes intermediários (2 μg/mL) ou resistentes (4 μg/mL) a colistina. Entre os isolados analisados, 16 (16.2%) foram classificados como resistentes intermediários a colistina e 33 (33.3%) como resistentes a colistina. Isolados resistentes a colistina foram obtidos de 21 animais (51.2%). Os resultados obtidos indicam a presença marcante de E. coli resistente a colistina em suínos destinados ao abate, um antibiótico de última geração desenvolvido para o tratamento de enfermidades bacterianas, indicando um potencial risco a saúde pública.
Palavras-chave suínos, Escherichia coli, colistina
Forma de apresentação..... Painel
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