"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 14862

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Zootecnia
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Vinicius Scalabrini Brito
Orientador GABRIEL CIPRIANO ROCHA
Outros membros Amanda Medeiros Correia, Maykelly da Silva Gomes, Ronaldo Lopes Cunha Júnior, Stéfani Nicolau Fontes
Título Probióticos como alternativa ao uso de óxido de zinco como promotor de crescimento em dietas para leitões
Resumo O desmame é um período abrupto na vida dos leitões, ocasionando diversas mudanças na fisiologia, morfologia e microbiota do animal. O óxido de zinco (ZnO) é utilizado em dieta de leitões desmamados por gerar benefícios sobre o desempenho, consumo de ração e redução da incidência de diarreia. No entanto, sua utilização na produção animal tem sido relacionada ao aumento da prevalência de bactérias resistentes aos antimicrobianos e a efeitos ambientais negativos. Assim, a Comissão Europeia decidiu, em 2017, banir o ZnO como promotor de crescimento, em dietas de suínos. Uma possível alternativa ao ZnO é a utilização de probióticos, que quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefícios à saúde do hospedeiro. Os probióticos podem beneficiar positivamente a manutenção do ecossistema intestinal, resultando em melhor saúde intestinal, capacidade antioxidante e imunidade de leitões. Portanto, nossa hipótese foi de que os probióticos A e B poderiam representar uma alternativa à suplementação de ZnO como promotor de crescimento, apresentando melhora no desempenho e morfologia intestinal de leitões desmamados. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito dos probióticos A e B como alternativa ao ZnO como promotores de crescimento para leitões na fase de creche. Foram utilizados 180 leitões com peso médio inicial de 6,2 ± 0,85 kg, distribuídos em delineamento de blocos casualizados, com quatro tratamentos (controle; controle + 2,5 g/kg ZnO; controle + 1 g/kg Probiótico A; e controle + 1,5 g/kg Probiótico B), nove repetições e cinco animais por unidade experimental. Foram determinados consumo de ração médio diário (CRD), ganho de peso médio diário (GPD), conversão alimentar (CA) e peso médio aos 21, 31, 41 e 62 dias de idade. Aos 42 dias de idade, um animal de cada unidade experimental, foi utilizado para coleta de amostras do jejuno e íleo para avaliação morfológica. Os dados foram analisados através do software SAS e submetidos a análise de variância. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey e os efeitos foram considerados significativos quando P ≤ 0,05. Não houve efeito (P > 0,05) da suplementação de ZnO, Probiótico A ou Probiótico B sobre CRD, GPD, CA e peso médio nas três fases avaliadas. No jejuno, a altura das vilosidades, a profundidade da cripta e a relação vilo:cripta não foram influenciadas (P > 0,05) pelos tratamentos. No íleo, a relação vilo:cripta dos animais suplementados com ZnO foi maior (P < 0,05) quando comparado ao Probiótico A, enquanto que as dietas Controle e Probiótico B apresentaram resultados intermediários. Não houve efeito (P > 0,05) dos tratamentos na altura das vilosidades e na profundidade das criptas no íleo. Devido aos resultados não significativos para as variáveis de desempenho e morfologia intestinal avaliadas, a suplementação dos Probióticos A e B, não justificam seu uso como alternativa ao ZnO como promotores de crescimento.
Palavras-chave Probiótico, Óxido de Zinco, Suínos
Forma de apresentação..... Painel
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