"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 14855

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Enfermagem
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Primeiro autor Catherine Marques Barros
Orientador MARILANE DE OLIVEIRA FANI AMARO
Outros membros ANDREIA GUERRA SIMAN, CAMILO AMARO DE CARVALHO, Fernando Pacheco Zanelli, Luciane Ribeiro de Faria
Título Cultura de segurança do paciente: a visão da equipe de enfermagem em uma Unidade de Terapia Intensiva
Resumo INTRODUÇÃO: O conjunto de valores, atitudes, competências e comportamentos que determinam o comprometimento do serviço de saúde com a gestão da saúde e da segurança é o que define cultura de segurança do paciente (CSP), sendo vital para a implementação de práticas seguras e diminuição de Eventos Adversos (EA). No Brasil, em 2017, 94,5% dos EA ocorreram em serviços hospitalares, sendo as Unidades de Terapia Intensivas (UTI) responsáveis por 29% dos incidentes. Portanto, promover a CSP entre a equipe de enfermagem mostra-se fundamental, pois essa classe é a maior força de trabalho na saúde e lida diretamente com processos diversos do cuidado, os quais podem influenciar na segurança da assistência à saúde. OBJETIVOS: Analisar a cultura de segurança do paciente sob a ótica da equipe de enfermagem de uma UTI de um hospital de ensino. METODOLOGIA: Estudo quantitativo do tipo observacional transversal feito com 16 profissionais de enfermagem de uma UTI. A coleta de dados foi realizada no período de setembro a novembro de 2020 através da aplicação do questionário Hospital Survey on Patient Safety Culture da Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ) dos Estados Unidos da América. Para análise e interpretação dos resultados foi seguido as recomendações da AHRQ, que considera “áreas fortes da segurança do paciente” as assertivas cujo escore foram superiores a 75% e “áreas frágeis da segurança do paciente” aquelas com escores inferiores a 50%. RESULTADOS: Segundo os resultados obtidos, a UTI não apresenta percentual positivo para a cultura de segurança, a média geral foi de 50,1% de respostas positivas, categorizando a cultura de segurança do paciente como frágil, sendo que as dimensões “Trabalho em equipe dentro da unidade” (76,8%), “Aprendizado organizacional/melhoria contínua” (64,8%) apresentam resultados mais positivos e com potencial de melhoria. Ressalta-se também que a maioria dos profissionais (93,75%) não realizaram nenhuma notificação de EA nos últimos 12 meses e que o enfermeiro foi o único profissional a realizar as notificações, o que vai ao encontro da literatura, no qual é atribuído ao enfermeiro essa responsabilidade. CONCLUSÕES: Os achados indicam que a CSP ainda não está estabelecida no campo pesquisado, pois a maioria das dimensões foram consideradas “áreas frágeis”. A investigação aponta que o desenvolvimento da educação permanente, direcionada para o crescimento e fortalecimento da CSP, se faz necessária e possibilitará ações que acarretem em mudanças reais. Por fim, os resultados encontrados podem auxiliar os gestores da unidade na identificação lacunas na segurança do paciente e assim subsidiar estratégias eficazes na melhoria da qualidade e segurança dos cuidados em saúde.
Palavras-chave Segurança do Paciente, Enfermagem, Unidades de Terapia Intensiva
Forma de apresentação..... Painel
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