"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 14811

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Enfermagem
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Poliana Coutinho Moreira Matias
Orientador MARILANE DE OLIVEIRA FANI AMARO
Outros membros ANDREIA GUERRA SIMAN, CAMILO AMARO DE CARVALHO, Fernando Pacheco Zanelli, Luciane Ribeiro de Faria
Título Cultura de segurança do paciente em unidade de terapia intensiva: perspectiva da equipe de enfermagem
Resumo Introdução: A Segurança do Paciente vem sendo foco de estudos há décadas e pode ser definida como a redução do risco de danos desnecessários associados à assistência em saúde até um mínimo aceitável. Diante disso, tornou-se necessário estabelecer instrumentos para mensurar a cultura de segurança do paciente. A cultura de segurança pode ser definida como um conjunto de valores, atitudes, competências e comportamentos que determinam o comprometimento com a gestão da saúde e da segurança, substituindo a culpa e a punição pela oportunidade de aprender com as falhas e melhorar a atenção à saúde. Assim, torna-se possível identificar os reais problemas, oferecendo subsídios para desenvolver/melhorar a cultura de segurança do paciente. A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um setor considerado de alta complexidade, tal cenário merece atenção especial no que se refere a segurança do paciente, tornando-se necessário a extinção da cultura punitiva e a implementação de ações efetivas que resultem na redução de eventos adversos. Objetivo: analisar a Cultura de Segurança do Paciente sob a ótica da equipe de enfermagem de uma UTI de um hospital de ensino da Zona da Mata Mineira. Métodos: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, de delineamento observacional do tipo transversal, realizada no período de outubro de 2020 a fevereiro de 2021. A população deste estudo respeitou os seguintes critérios de inclusão: ser profissional de enfermagem atuante na UTI durante o período da coleta de dados. Foram excluídos os profissionais que trabalhavam há menos de seis meses no setor e que estavam afastados do cargo por qualquer motivo. Assim, do número total de integrantes da equipe composta por 5 enfermeiros e 20 técnicos de enfermagem, 8 pessoas se recusaram a participar, totalizando 17 participantes da pesquisa, sendo 4 enfermeiros e 13 técnicos de enfermagem. Os dados foram obtidos através do questionário Hospital Survey on Patient Safety Culture (HSOPSC), que contém 42 questões agrupadas em 12 dimensões: e analisados de forma descritiva utilizando-se o software SPSS versão 23.0. Resultados: A amostra, com média de idade de 41 a 50 anos (41,2%), apresentou maioria feminina (64,7%) e 41,2% trabalhavam entre 1 a 5 anos no setor. Os resultados apresentaram melhor avaliação na dimensão “trabalho em equipe na unidade”. As dimensões com piores avaliações foram: “frequência de eventos notificados”, “trabalho em equipe entre unidades”, “problemas em mudanças de turno” e “resposta não punitiva aos erros”. Conclusão: As respostas dos participantes revelaram importantes fragilidades em relação a Cultura de Segurança do Paciente na UTI, sugere-se a implementação de estratégias para fortalecer uma cultura de segurança no setor, uma delas seria o trabalho de educação permanente com a equipe. Ressalta-se que a avaliação da segurança do paciente é o primeiro passo para uma assistência de qualidade e segura.
Palavras-chave Segurança do Paciente, Enfermagem, Unidade de Terapia Intensiva.
Forma de apresentação..... Painel
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