"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 14808

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Genética
Setor Departamento de Agronomia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, Outros
Primeiro autor Francielle de Matos Feitosa
Orientador Eveline Teixeira Caixeta Moura
Outros membros Ana Carolina Andrade Silva, Antonio Carlos Baião de Oliveira, Letícia de Faria Silva
Título Infestação de bicho-mineiro em população resultante do cruzamento entre Siriema e catiguá MG2
Resumo O café arábica (Coffea arabica) corresponde mais de 70% da produção brasileira. No entanto, o ataque de pragas é uma das causas de perda na produtividade. O bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) é uma praga economicamente importante das lavouras de café, podendo causar perdas em torno de 30%, devido as galerias nas folhas, abertas pelas larvas durante a alimentação. O desenvolvimento de variedades resistentes a essa praga, é uma alternativa viável para seu controle. Diferentes níveis de resistência a esta praga foram observados entre as espécies de Coffea. Dessa forma, objetivou-se avaliar o comportamento da infestação de bicho-mineiro em uma população proveniente de material resistente ao bicho-mineiro, a fim identificar genótipos com menor incidência da praga. Foram avaliadas no campo experimental Patrocínio/Epamig no ano de 2019 uma população F2 pertencente ao Programa de Melhoramento Genético do Cafeeiro da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), em parceria com a Embrapa Café e a Universidade Federal de Viçosa. A população era composta por 130 plantas, sendo 128 em geração F2 e 2 testemunhas (Topázio e MGS Catiguá 3). As 128 plantas F2 foram obtidas a partir da autofecundação do híbrido F1 H1097-29, derivado do cruzamento entre Catiguá MG2 e Siriema BM12-CEPCC. As plantas foram dispostas no delineamento de blocos aumentados com espaçamento de 3,5 x 0,8 m. Nenhum método de controle fitossanitário foi utilizado contra bicho-mineiro. Para avaliar a infestação de bicho-mineiro foram adotadas notas de 1 a 5, nota 1 são plantas sem infestação de bicho-mineiro e nota 2 a 5 com bicho-mineiro. Avaliando a infestação de bicho-mineiro a nível de campo, observou-se que 32 (24,6%) plantas apresentaram nota 1, ou seja, sem infestação de bicho-mineiro, 13 plantas com nota 2, 47 plantas com nota 3, 34 plantas com nota 4 e 4 plantas com nota 5. A testemunha Topázio apresentou nota 4 e a MGS Catiguá 3 nota 3, indicando a susceptibilidade desses materiais a essa praga. Ao analisar os dados encontrados é possível inferir que, há diferenças entre as plantas da população quanto ao grau de infestação de bicho-mineiro. Essa variação pode ser explicada pela resistência das plantas, uma vez que a cultivar Siriema apresenta em sua genealogia a espécie C. racemosa, considerada uma espécie resistente a essa praga. Além disso, por se tratar de uma população em processo de melhoramento, as plantas podem estar segregando quanto ao gene de resistência, expressando fenotipicamente plantas resistentes e suscetíveis. Conclui-se que a população apresenta fonte de resistência ao bicho-mineiro, que podem ser utilizados em programas de melhoramento.
Palavras-chave Coffea racemosa, Coffea arabica, Melhoramento genético
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,68 segundos.