"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 14793

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Zootecnia
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Carlos Henrique de Oliveira
Orientador LUIZ FERNANDO TEIXEIRA ALBINO
Outros membros Artur Macêdo Ribeiro, Kelly Morais Maia Dias, Pedro Eleutério Aleixo, Romário Duarte Bernardes
Título Avaliação da qualidade de pele de frangos de corte aos 44 dias de idade submetidos a diferentes relações de arginina digestível com lisina digestível
Resumo O Brasil desponta como maior exportador de carne de frango no mundo, fazendo com que a cadeia avícola contribua consideravelmente na balança comercial do país. Portanto, condenações nas carcaças de frango resultam em grandes perdas econômicas. Lesões nas peles, como arranhões ou rupturas, podem resultar em condenação parcial ou rejeição total das carcaças. Sabe-se que a resistência da pele está intimamente relacionada com o teor de colágeno presente, visto que esta proteína confere maior elasticidade e resistência a derme dos animais. Arginina é um aminoácido precursor da prolina, que participa da síntese de colágeno. Dessa forma, esse experimento teve como objetivo avaliar diferentes relações de arginina digestível com lisina digestível em dietas para frangos de corte de 22 a 44 dias de idade sobre os parâmetros de qualidade de pele. O experimento foi conduzido entre os meses de fevereiro a março de 2021, na Unidade de Ensino Pesquisa e Extensão em Produção e Nutrição de Aves do Departamento de Zootecnia, da Universidade Federal de Viçosa. Foram utilizados 1.320 frangos de corte, da linhagem Cobb 500, com 22 dias de idade e peso inicial de 958,62 ± 8,32 g. Na fase anterior ao período experimental (01 a 21 dias de idade), os animais receberam uma dieta formulada para atender suas exigências, de acordo com Rostagno et al. (2017). No primeiro dia experimental, os animais foram distribuídos inteiramente ao acaso em 6 tratamentos, 10 repetições e 22 animais por unidade experimental. Os tratamentos experimentais foram obtidos pela diluição de duas dietas basais, a qual não houve adição de L-arginina (98,5%) na dieta basal 1, enquanto houve a suplementação de 0,350% de L-arginina na dieta basal 2 em substituição do amido. Com isso, os tratamentos consistiram em seis diferentes relações de arginina digestível / lisina digestível sendo eles 94, 100, 106, 112, 118 e 124%. Os animais receberam ração e água a vontade durante todo o período experimental. Aos 44 dias de idade, 3 animais por unidade experimental foram abatidos por deslocamento cervical, onde duas amostras de 5 x 5 cm² de pele foram retiradas da região lateral esquerda e da região dorsal direita das carcaças, segundo Bilgili et al. (1993). Os parâmetros de qualidade de pele avaliados foram a espessura e a força de cisalhamento da pele. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância ANOVA ao nível de 5% de significância, e o teste de Student-Newman-Keuls (SNK) foi utilizado para comparar as médias entre os tratamentos. Ademais, uma análise de regressão linear e quadrática foi aplicada para as diferentes relações (94, 100, 106, 112, 118 e 124%). Os parâmetros avaliados apresentaram aumento linear com os níveis de arginina digestível / lisina digestível (P < 0,05). Conclui-se que o aumento da relação arginina digestível / lisina digestível em até 124% melhora a qualidade de pele dos animais, por aumentar tanto a espessura da derme dos animais quanto a força necessária para sua ruptura.
Palavras-chave frangos de corte, pele, arginina
Forma de apresentação..... Painel
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