"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 14788

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Educação física
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Sthéfany Lemos Fazolo
Orientador MIGUEL ARAUJO CARNEIRO JUNIOR
Outros membros Cintia Neves de Miranda, Daniele Pereira da Silva Araujo, Samuel Gonçalves Almeida da Encarnação
Título Associação do nível de atividade física e escolaridade de idosas com o risco de doenças mentais durante a pandemia da COVID-19
Resumo Introdução: Com o envelhecimento é comum ocorrer um decréscimo no nível de atividade física (NAF), podendo o nível de escolaridade (NE) ser um potencial influenciador nessas reduções. Além disso, com a chegada da pandemia da COVID-19, o distanciamento físico somado às outras situações ansiogênicas e estressoras podem ser fatores responsáveis por exacerbar as reduções no NAF e acentuar os riscos de doenças mentais (RDM), como estresse, ansiedade e depressão. Objetivo: Verificar a associação do NAF e NE de idosas com o RDM durante o distanciamento físico causado pela pandemia da COVID-19. Métodos: Estudo experimental e longitudinal com 44 idosas com idade média de 67,3 ± 5,3 anos. Para análise dos RDM foi utilizado o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20), sendo que o instrumento foi aplicado em forma de entrevista em três momentos: presencialmente, em fevereiro de 2020, logo antes da pandemia, e por telefone, em agosto de 2020 (180 dias de distanciamento físico) e em fevereiro de 2021 (1 ano de distanciamento físico). Para o NAF foi utilizado o questionário internacional de atividade física (IPAQ) versão longa, que foi aplicado por meio de entrevista em forma presencial antes da pandemia e por telefonemas durante a pandemia, com uma periodicidade de 2 meses entre as aplicações sendo realizada da seguinte forma: nos meses de fevereiro de 2020 (antes da pandemia), maio de 2020 (durante a pandemia), agosto de 2020 (durante a pandemia), novembro de 2020 (durante a pandemia) e em fevereiro de 2021 (durante a pandemia), realizando assim um acompanhamento de 1 ano de controle do NAF das idosas por meio deste questionário. Para o NE foi utilizado um questionário socioeconômico. Resultados: Aumento significante no número de respostas positivas para RDM entre os dois momentos analisados (p = 0,002), indo de 7 (16%) em fevereiro, para 17 (36%) em agosto, durante a pandemia, com um risco relativo (RR) de 3,02. Quanto ao NAF, houve um aumento significante com tamanho de efeito (TE) grande do número de sujeitos 3 (7%) com NAF baixo em fevereiro, para 20 (45%) em agosto (p = 0,0001) e uma redução significante com TE grande de 18 (41%) com NAF alto em fevereiro, para 4 (9%) com NAF alto em agosto (p = 0,0001). Houve uma correlação inversa, com TE moderado entre o NAF e a RDM, r = -0,40. Além disso, o coeficiente de determinação mostrou um tamanho moderado (R2 = 0,44) em relação à associação do NAF e NE com o risco de RDM. Conclusões: Durante o distanciamento físico causado pela pandemia da COVID-19 foi observado um aumento na incidência do número de idosas com RDM, e esse aumento teve uma associação inversa de magnitude moderada com a diminuição do NAF e o NE.
Palavras-chave Envelhecimento, Atividade física, COVID-19
Forma de apresentação..... Vídeo
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