ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
Área temática | Zootecnia |
Setor | Departamento de Zootecnia |
Bolsa | PIBITI/CNPq |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | CNPq |
Primeiro autor | Savio Cruz da Silveira Filho |
Orientador | POLYANA PIZZI ROTTA |
Outros membros | Bárbhara do Couto Bousada, Gustavo Ramos Duque Estrada, Lucas Luna da Silva |
Título | Automatização da leitura do volume de leite em fazendas leiteiras da região da Zona da Mata |
Resumo | O trabalho do produtor de leite é quantificado no momento da coleta realizada pelo caminhão, o valor a ser recebido no fim do mês é referente ao coletado. Logo, garantir uma armazenagem eficiente e acompanhar o leite enquanto permanecer na fazenda é fundamental. Objetivou-se comparar a eficiência da tecnologia Volutech para medir o volume dos tanques de expansão na região da Zona da Mata mineira em comparação às réguas graduadas em milímetros que são utilizadas em todo o Brasil, lembrando que a régua mede apenas o volume. Por meio da tecnologia de sensoriamento, juntamente ao IOT, também é garantido o funcionamento dos tanques e assim, a qualidade da armazenagem. Os testes foram realizados no tanque de leite da Unidade de Ensino, Pesquisa e Extensão em Gado de Leite (UEPE-GL) da Universidade Federal de Viçosa. Foi utilizado um tanque de 1600 litros e foi colocado leite de 40 em 40 litros, retirando de outro tanque de 2100 litros, com um aferidor registrado no inmetro, e esse processo foi seguido até que todo o leite do tanque fosse retirado, sendo repetido em 4 dias diferentes com a mesma metodologia. Ainda foi realizado um acompanhamento de 8 propriedades com 10 sensores em parceria com o laticínio Porto Alegre, localizadas na cidade de Piedade de Ponte Nova-MG. Calculou-se o erro médio levando em consideração o valor resultante das medidas realizadas pelo aferidor em comparação a utilização da tecnologia Volutech, tendo como resultado 0.74%. Quando adotada a mesma metodologia para a régua foi encontrada um erro de 0.77%. Cabe ressaltar, que podem existir uma série de erros de má operação durante a utilização da régua, como o erro de paralaxe, trazendo assim uma variação elevada nas medidas, chegando a 1,79 de desvio padrão encontrado na utilização da régua, e 0,61 utilizando o sensor. Essa afirmação se confirmou junto ao laticínio Porto Alegre, o qual utiliza uma balança para conferir seus tanques de transporte a fim de encontrar rotas que a régua esteja sendo mal operada. Como maior desafio enfrentamos a conectividade nas fazendas e a dificuldade em manter o dispositivo funcionando mesmo em um ambiente extremamente úmido, passos largos foram dados quanto a conectividade, em um primeiro momento apenas o WI-FI estava sendo considerada contudo não foi suficiente assim adaptou-se a utilização de GPRS, para maior cobertura, além da melhoria da estanqueidade do dispositivo com utilização de resinas resistentes à água. Portanto, conclui-se que a utilização da tecnologia em estudo é viável, sendo essa um avanço significativo para a cadeia produtiva do leite, tendo em vista que além do volume o dispositivo é capaz de monitorar o tanque durante 24 horas e enviar as informações coletadas tanto para produtores quanto para laticínios. Assim, possibilita que falhas no processo sejam reconhecidas e logo resolvidas, obtendo um leite melhor armazenado e sem sua qualidade comprometida, o que traz mais segurança para o consumidor final. |
Palavras-chave | Leite, Volume, Régua |
Forma de apresentação..... | Vídeo |
Link para apresentação | Vídeo |
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