"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 14768

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Ciência e tecnologia de alimentos
Setor Departamento de Tecnologia de Alimentos
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Gabriela Zinato Pereira
Orientador MARCIA CRISTINA TEIXEIRA RIBEIRO VIDIGAL
Outros membros Linamarys Aparecida de Oliveira Paulo, LUIS ANTONIO MINIM
Título Caracterização química e avaliação da estabilidade térmica e oxidativa de óleo extraído de amêndoas de baru
Resumo O baru (Dipteryx alata Vog.) é uma fruta pouco explorada, nativa do Cerrado, utilizada como alimento e com fins medicinais pela população regional. Para contribuir com a valorização socioeconômica do bioma, este estudo tem como objetivo caracterizar óleo de baru em função da sua estabilidade térmica e oxidativa, propriedades físico-químicas, cor, viscosidade, perfil de triacilgliceróis e quantificação de compostos bioativos. O óleo de baru foi obtido por prensagem à frio, e foram determinados o teor de ácidos graxos livres, a umidade, os índices de peróxido e de refração e a densidade de acordo com o padrão da AOCS (2009). A cor do óleo foi avaliada usando um espectrofotômetro e os resultados expressos no sistema CIELAB e a viscosidade do óleo de baru foi obtida utilizando reômetro rotativo. Os teores de compostos fenólicos totais (TPC) e de carotenoides totais foram determinados pelo método Folin-Ciocalteau e por espectrofotometria UV-Vis Perkim-Elmer, respectivamente. Os triacilgliceróis (TAG) foram determinados pelo método AOCS Ce 5-86 por cromatografia em fase capilar. As estabilidades térmica e oxidativa foram realizadas por meio da análise termogravimétrica (TG) e por Rancimat, respectivamente. Todas as análises foram realizadas em triplicata. Os valores de ácido graxo livre, índice de peróxido, umidade, densidade, viscosidade a 40 ° C e o índice de refração foram 0,08% de ácido oleico, 6,69 meq O2 / kg de óleo, 0,03%, 0,92 g/cm3, 32,9 mPa.s e 1,47, respectivamente. As coordenadas colorimétricas obtidas descrevem o óleo com forte tendência à coloração amarela. Foi revelado um perfil de ácidos graxos predominantemente insaturados (84%). Os principais ácidos graxos do óleo de baru são o ácido linoléico (L), ácido oleico (O), ácido palmítico (P) e ácido linolênico (Ln); e os triacilgliceróis predominantes foram POO, POL, OOO, OOL, OLL e LLL. O óleo permaneceu termicamente estável sob aumentos progressivos de temperatura até cerca de 235 °C, e o período de indução de 10,99h. Os teores de compostos fenólicos (282,06 mg EAG. 100 g-1) e carotenoides (10,8 ± 2,79 μg β-caroteno / g) contribuíram para a estabilidade oxidativa do óleo, devido às suas propriedades antioxidantes. O óleo de Baru apresentou boa qualidade físico-química de acordo com os limites estabelecidos pelo Codex Alimentarius para a caracterização de óleos. Os resultados indicam que o óleo de baru pode ser um promissor ingrediente em produtos alimentícios, farmacêuticos e cosméticos.
Palavras-chave rancimat, termogravimetria, compostos fenólicos.
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,67 segundos.