ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Pós-graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Agrárias |
Área temática |
Ciência e tecnologia de alimentos |
Setor |
Instituto de Ciências Agrárias - Campus Rio Paranaíba |
Bolsa |
CAPES |
Conclusão de bolsa |
Não |
Primeiro autor |
Vanessa Caroline de Oliveira |
Orientador |
FABRICIA QUEIROZ MENDES |
Outros membros |
Arthur Vinícius Lopes Gonçalves, Maria Tereza Barbosa da Silva, Mariana Cássia Silva, PAULO SERGIO MONTEIRO |
Título |
Extração de pectina da fruta-de-lobo (Solanum lycocarpum st. hil.) |
Resumo |
A fruta-de-lobo (Solanum lycocarpum St. Hil.) pertence à família Solanaceae, e é conhecida como lobeira. Essa espécie vegetal cresce e se desenvolve em condições ambientais desfavoráveis, tais como terras pobres em nutrientes e ácidas. Tem característica de suportar períodos de seca prolongados e clima árido, resistindo ainda a ciclos anuais de queimadas feitas pelo homem. Em estudos anteriores foi constatado a presença de pectina, mucilagem e amido no polvilho da lobeira. Este trabalho teve como objetivo determinar as melhores condições para extração da pectina da fruta-de-lobo. Os frutos da lobeira foram coletados nas pastagens ao redor da cidade de Rio Paranaíba - MG e levados ao laboratório de Processamento de Alimentos da Universidade Federal de Viçosa - Campus Rio Paranaíba. Os frutos foram lavados em água corrente e higienizados por imersão em solução contendo água clorada a 200 ppm por 10 min. Posteriormente foram descascados, as sementes foram retiradas e a polpa foi cortada em pequenos pedaços, sendo seca em estufa com circulação forçada de ar a 60°C por 12 horas. O material obtido foi moído em liquidificador para obtenção de uma farinha fina para determinar as melhores condições para extração da pectina. Foram avaliados os efeitos de pH e do tempo de extração no rendimento da pectina extraída, utilizando a metodologia de superfície de resposta (RSM). No processo de extração de pectina a partir da farinha de lobeira, a variável tempo não teve influência sobre o rendimento, sendo que a variável pH foi o principal fator que afetou o rendimento da extração de pectina. Isto indica esta variável, dentro das faixas afeta o rendimento da extração. Os rendimentos de pectina extraída a partir da farinha de lobeira variaram entre 3,08 a 46,38 %. O maior rendimento (46,38 %) foi obtido em pH 2,75 e tempo de extração de 90 minutos. A farinha de lobeira pode ser utilizada como fonte alternativa para extração de pectina pela indústria de alimentos, pois apresentou alto rendimento. |
Palavras-chave |
fruta-de-lobo, pectina, farinha |
Forma de apresentação..... |
Painel |