"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 14742

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Vitória Galinari Tôrres
Orientador LAERCIO ANTONIO GONCALVES JACOVINE
Outros membros Isabella Salgado Faustino, Klisman Oliveira, Laura Beatriz Assis Teixeira, Thaynara Pereira Albuquerque
Título Sobrevivência de mudas de Anadenanthera colubrina var. cebil (Griseb). Altschul em função da classificação em altura, diâmetro e relação altura/diâmetro, em plantio de restauração e neutralização de carbono
Resumo A demanda pela produção de espécies florestais nativas, com qualidade, é crescente para atender às necessidades de reflorestamento associadas à neutralização de carbono. Parâmetros morfológicos como altura (cm) e o diâmetro do coleto (mm) são os mais utilizados nas avaliações da qualidade e estão relacionados com a sobrevivência e crescimento inicial do plantio. Porém, estes parâmetros são mais eficientes quando analisados como relação altura/diâmetro, pois indica equilíbrio morfológico e robustez da muda. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar a sobrevivência de Anadenanthera colubrina var. cebil (angico-vermelho) em função da classificação em altura, diâmetro de coleto e relação H/D aos 12 meses. A área de estudo está localizada no município de Viçosa, MG, no Bosque Carbono Zero da Universidade Federal de Viçosa. A topografia do local é acentuada e o clima é do tipo Cwa. O plantio das mudas de angico-vermelho foi realizado em dezembro de 2019, no espaçamento de 2 x 2 metros e em duas áreas. Área 1 (A1) – plantio de 54 mudas classificadas em 3 classes de altura - CL1 (30-46,5 cm); CL2 (46,6- 63,1 cm); CL3 (63,2-79,7 cm) - e de diâmetro do coleto - CL1 (4,20-5,94 mm); CL2 (5,95-7,69 mm); CL3 (7,70-9,44mm); Área 2 (A2) – plantio de 54 mudas classificadas pela relação H/D em 3 classes: CL1 (2,72-8,59); CL2 (8,60-14,36); CL3 (14,37-20,34). A sobrevivência (SB) das mudas de Anandenanthera colubrina var. cebil em cada área foi calculada com SB= (Nf/Ni) x 100, NF= o número final de indivíduos aos 12 meses, após o plantio e Ni=número inicial de indivíduos plantados. A sobrevivência da espécie nas áreas A1 e A2 foi de 96,30% e 92,59%, respectivamente. Estes são valores satisfatórios e acima dos limites aceitáveis em plantios de restauração. A distribuição da mortalidade se concentrou nas menores classes de altura e diâmetro do coleto e razão H/D. Na CL3 de cada classificação, não houve mortalidade aos 12 meses, devido ao fato de que mudas maiores possuem maior número de brotações e, consequentemente, possuem maior taxa fotossintética. Mudas com maior diâmetro do coleto também sobrevivem mais, já que o caule está ligado ao desenvolvimento radicular e resistência à seca. A relação H/D igual a 10 é o valor limite geralmente recomendado na literatura, para que as plantas não tenham estiolamentos, tombamentos, morte ou deformações. Porém, todas as mudas de angico-vermelho com razão H/D entre 14,37 a 20,34 sobreviveram aos 12 meses. Assim, podemos afirmar que a sobrevivência inicial das mudas de Anadenanthera colubrina var. cebil é afetada pelas classes de altura, diâmetro do coleto e relação H/D, com maior mortalidade nas classes menores (CL1 e CL2) comparada à classe maior (CL3).
Palavras-chave Angico-vermelho, parâmetros morfológicos, viveiro florestal
Forma de apresentação..... Painel
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