"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 14712

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Rogério Pereira Coelho
Orientador JOSE COLA ZANUNCIO
Outros membros Barbara Monteiro Castro, Carlos Henrique Martins de Menezes, Luis Carlos Martinez Castrillon, Rosa Angelica Plata Rueda
Título Efeitos letais e subletais causados por pirepfoxifeno em Aedes aegypti (Diptera: Culicidae)
Resumo O mosquito Aedes aegypti é um dos principais vetores dos vírus da febre amarela, Chikungunya, dengue e Zika, os quais causam morbidade e mortalidade humana. Os esforços para combater essas doenças se baseiam, principalmente, no controle do inseto vetor usando inseticidas químicos. Inseticidas neurotóxicos, dos grupos dos organofosforados e piretróides, são os mais usados no controle de A. aegypti e seu uso indiscriminado pode desenvolver resistência em populações de mosquitos na Ásia e América Latina. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos letais e subletais do piriproxifeno em larvas de Ae. aegypti. O piriproxifeno (100 g L-1) foi diluído em 1 mL de água para produzir uma solução estoque, ajustando 1 g L−1 e obter as concentrações desejadas. A eficácia do piriproxifeno foi determinada calculando as concentração letal (CL50) sob condições de laboratório. Além disso, o comportamento de Ae. aegypti e as mudanças histológicas no intestino médio foram avaliadas após exposição da CL50 de piriproxifeno. Bioensaios foram realizados em uma placa de Petri com 25 mL de tratamento solução diluída para o CL50 obtido para larvas. Uma única larva por placa de Petri foi gravado em vídeo por 10 min usando uma câmera de vídeo O intestino médio foi dissecado e transferido para solução fixadora de Zamboni, blocado em historesina e seções adquiridas do micrótomo foram coradas com hematoxilina e eosina para serem analisadas com microscópio óptico. A mortalidade larval da população de Ae. aegypti tratada com piriproxifeno foi diferente a partir do controle. A CL50 estimada para o piriproxifeno obtido com o modelo probit foi de 8,20 mg L – 1. Imediatamente após o contato, piriproxifeno reduziu o deslocamento de larvas e aumentou o tempo de descanso com diferença em a velocidade angular do controle. Diferenças da distância percorrida foram observadas entre larvas desse inseto tratadas com inseticida e larvas do grupo controle. No controle, o intestino médio de Ae. aegypti teve um epitélio colunar de camada única com células epiteliais contendo núcleos esféricos medianos e borda em escova apical bem desenvolvida. O presente estudo leva a contribuição de estratégias de controle contra Ae. aegypti. Apesar de ser um análogo do hormônio juvenil, o piriproxifeno agiu rapidamente, provocando toxicidade não apenas limitada a mudanças comportamentais, mas também provocou danos morfológicos nas células epiteliais do intestino médio. A geração de tais conhecimentos pode reduzir o uso de inseticidas altamente tóxicos.
Palavras-chave atividade inseticida, mosquitos, repelência
Forma de apresentação..... Painel
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