"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 14685

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Biologia Vegetal
Bolsa FUNARBIC/FUNARBE
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FUNARBE
Primeiro autor Júlia Batalha Wakin de Araújo
Orientador WAGNER LUIZ ARAUJO
Outros membros AGUSTIN ZSOGON, João Antonio Batista de Siqueira
Título Bases fisiológicas da alta tolerância da Lobeira (Solanum lycocarpum) a estresses abióticos
Resumo Solanum lycocarpum A. St. Hil., popularmente conhecida como Lobeira ou frutado-lobo é um arbusto pertencente a família Solanaceae amplamente distribuído no cerrado brasileiro. Essa espécie apresenta uma enorme importância ecológica por servir de alimento para o loboguará. Para alguns autores, a Lobeira representa possivelmente uma futura cultivar por apresentar frutos comestíveis, muito aromáticos e que, em algumas regiões, servem de ingrediente no preparo de doces. Com efeito, possui ainda importante valor medicinal, atribuindo efeitos calmantes, antiepiléptico, sedativo e antiespasmódico. Em algumas regiões do Brasil, o fruto da Lobeira é comumente ingerido em refeições e utilizado como medicamento para pressão alta, sendo bastante estudado em diversos ramos da medicina. Essa espécie foi aqui selecionada devido à sua estreita relação filogenética com outras importantes espécies de culturas da família Solanaceae, que inclui o tomateiro (Solanum lycopersicum), e sua adaptação a solos extremamente ácidos e com limitada disponibilidade hídrica. O presente
trabalhou buscou, portanto, investigar as bases fisiológicas e moleculares que explicam a alta tolerância ao alumínio (Al3+) e a seca observadas em Solanum lycocarpum. A tolerância ao Al3+ em plantas de lobeira foi ainda comparada a uma espécie de tomateiro domesticada (cultivar M82) e a uma espécie selvagem de tomateiro (Solanum pimpinellifolium). Os resultados obtidos até o momento demonstraram que a lobeira apresentou melhor desenvolvimento conforme houve um aumento na concentração de Al3+ em comparação com as outras espécies de tomate aqui utilizados. Aparentemente, plantas de lobeira apresentam crescimento da raiz com respostas dependentes da dose de Al3+. Em adição, quando cultivadas em condições de escassez de água, as plantas de lobeira apresentaram um maior crescimento radicular a despeito da perda considerável e mais rápida das folhas em resposta a ciclos sucessivos de limitação hídrica. Tomados em conjunto, os resultados confirma a maior tolerância a seca e sugerem que o Al3+ possa ser um elemento essencial para o crescimento da planta de lobeira, ao invés de um elemento benéfico.
Palavras-chave Solanum lycocarpum, lobeira, Al3+
Forma de apresentação..... Vídeo
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