"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 14595

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Instituto de Ciências Agrárias - Campus Rio Paranaíba
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Gabriel Buso Borges Botrel
Orientador MARIA ELISA DE SENA FERNANDES
Outros membros FLAVIO LEMES FERNANDES, Mariana Martins Fernandes Oliveira
Título Resistência de tomateiros a mosca branca Bemisia tabaci.
Resumo O tomate Solanum lycopersium L. é uma cultura de grande importância no cenário mundial devido seu sabor, nutrientes e benefícios à saúde. No entanto, seu cultivo é muito sensível ao clima e alguns insetos pragas. A mosca branca Bemisia tabaci é uma das principais pragas desta cultura, logo os danos causados pelas ninfas e adultos podem ser diretos e indiretos. O dano direto consiste na sucção de seiva e injeção de toxinas que afetam o crescimento da planta, produção e qualidade dos frutos. Já os indiretos podem ser através da transmissão de fitoviroses, como o geminivírus (Tomato yellow vein streak vírus) que reduz a quantidade de clorofila, proteína e assim a taxa de fotossíntese da planta, causando amarelamento, seca e necrose parcial das folhas. Outro dano indireto é causado pela substância açucarada excretada pelos insetos que favorece o desenvolvimento de fungos (fumagina) (Capnodium sp.) nas folhas, reduzindo a área fotossintética. Com isso, o desenvolvimento de resistência a insetos pragas como a B. tabaci é fundamental levando em consideração os danos diretos e indiretos causados por esse inseto no tomateiro. O objetivo foi determinar a resistência à mosca branca em acessos de S. lycopersicum do Banco de Germoplasma de Hortaliças da Universidade Federal de Viçosa. Os experimentos foram realizados no campo experimental da Universidade Federal de Viçosa – Campus Rio Paranaíba e no Laboratório de Pesquisa em Horticultura. Os acessos testados foram adquiridos no BGH-UFV e como testemunhas utilizou o híbrido comercial Dominador e a variedade Santa Clara, o delineamento experimental foi casualizado com quatro repetições. Foram utilizados cálculos para a determinação do índice de resistência dos acessos de tomateiro do BGH-UFV em relação ao padrão de suscetibilidade. Já para cultivar Santa Clara foram feitos cálculos que apresentam o intervalo de confiança para o índice de resistência de cada característica avaliada, com isso, a classificação foi realizada com base no grau de resistência de plantas a insetos. Em cada parcela foi coletada a primeira folha totalmente expandida para contagem dos tricomas. Foi detectado diferenças significativas no que se refere ao número de adultos, ovos e ninfas e densidades de tricomas por planta. Os acessos BGH-166, BGH-616, BGH-850, BGH-990, BGH-2102 e BGH-2125 foram selecionados como fontes de resistência à B. tabaci. O mecanismo de resistência associado a esses acessos foi a antixenose. Além disso, foi constatado que a densidade de tricomas está diretamente relacionada à resistência de pragas no tomateiro.
Palavras-chave Bemisia tabaci, tomate, resistência.
Forma de apresentação..... Painel
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