"A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta"

5 a 7 de outubro de 2021

Trabalho 14578

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Engenharia agrícola
Setor Departamento de Engenharia Agrícola
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Marcus Vinicius Assis Silva
Orientador LEDA RITA DANTONINO FARONI
Outros membros Davi Vittorazzi Salvador, ERNANDES RODRIGUES DE ALENCAR, Eugénio da Piedade Edmundo Sitoe, Kesleyane Pereira Camilo
Título Aplicação de gás ozônio em fluxo para inativação de fungos em grãos de milho de pipoca
Resumo O gás ozônio tem sido investigado como alternativa promissora para a inativação de fungos, inclusive Aspergillus flavus, em diversas commodities agrícolas, afim de evitar a síntese de micotoxinas. Nesse sentido, objetivou-se com o presente estudo determinar o potencial do gás ozônio de inativar A. flavus em milho de pipoca e caracterizar a qualidade dos grãos após diferentes períodos de exposição. Amostras de 3,0 kg de grãos de milho de pipoca foram expostas ao ozônio e ao oxigênio (controle), adotando-se vazão específica de 0,15 m3 min-1 t-1 e concentração de entrada do gás de 16 mg L-1. Os grãos foram acondicionados em um cilindro de PVC com 0,2 m de diâmetro e 0,15 m de altura. O cilindro possuía um plenum com tela metálica a 0,05 m do fundo para sustentar os grãos e promover a distribuição do gás ozônio. Os períodos de exposição ao gás ozônio foram de 0; 6; 12; 24; 36 e 48 h. Para determinar o potencial do ozônio na inativação de A. flavus nos grãos, utilizou-se a técnica do plaqueamento direto em meio de cultura Ágar Aspergillus flavus-parasiticus (AFPA), sem desinfecção superficial dos grãos. Na incubação, adotou-se a temperatura de 30 ºC, por 42 h, com os resultados expressos em porcentagem. Para caracterizar a qualidade dos grãos expostos ao ozônio foi determinado o teor de água e volume de expansão da pipoca. O teor de água dos grãos foi determinado pelo método da estufa, a 103 ± 2 ° C, por 72 h. O volume de expansão foi determinado a partir de amostras de 250 g de grãos utilizando uma máquina Cretors MWVT (Metric Weight Volume Tester) e os resultados expressos em mL g -1. Adotou-se Delineamento Interiramente Casualizado. Inicialmente realizou-se análise de variância e posteriormente teste de Tukey (p<0,05). Verificou-se redução no percentual de grãos infectados por A. flavus depois da exposição ao ozônio, sendo essa tendência mais acentuada à medida que se elevou o período de exposição ao gás, até 24 h. Para os períodos de exposição ao gás de 0; 6; 12; 24; 36 e 48 h foram obtidos percentuais de grãos infectados iguais a 100; 86,67; 53,33; 22,22; 13,33 e 17,78% respectivamente. Não foram observadas variações significativas no teor de água e no volume de expansão dos grãos de milho de pipoca. Nas condições adotadas no estudo, foi possível concluir que o ozônio é capaz de inativar A. flavus, sem alterar a qualidade dos grãos de milho pipoca.
Palavras-chave Armazenamento de grãos, Aspergillus flavus, Zea mays everta
Forma de apresentação..... Painel
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