Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 12119

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Engenharia/Tecnologia
Setor Colégio de Aplicação - Coluni
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor RAFAELA DUARTE SILVA
Orientador ADENILSON ABRANCHES MONTEIRO
Outros membros GUILHERME BATISTA RODRIGUES, Julmar Dias de Carvalho Paula, OTHON MARQUES ALVES VIEIRA
Título Os aditivos utilizados na tecnologia de fabricação de iogurte e o ensino de química orgânica
Resumo O iogurte é um tipo de leite fermentado em que os microrganismos Streptococcus salivarius subsp. thermophilus e Lactobacillus delbrueckii subsp. bulgaricus atuam diminuindo o pH do leite, conservando o alimento por mais tempo, o que estende seu prazo de validade. Esses microrganismos são denominados probióticos. No processo de fermentação ocorre o consumo da lactose, tornando o produto benéfico para pessoas com intolerância ao leite in natura. Além disso, a utilização desses microrganismos em iogurte vai além da participação no processamento, pois estudos recentes revelam os mais variados benefícios que estes fornecem á saúde, melhorando a absorção e fixação de cálcio e ferro, equilibrando a flora intestinal, inibindo bactérias patógenas, dentre outras. O foco deste projeto é analisar e pesquisar os aditivos naturais e os sintéticos permitidos à fabricação de iogurte, destacando-se os primeiros pela melhor aceitação do consumidor e que muitas vezes, oferecem benefícios à saúde humana, e suas aplicações no estudo de química orgânica do Ensino Médio. Entre os aditivos está a sacarose, dissacarídeo oriundo de uma molécula de glicose unida a uma molécula de frutose por ligação glicosídica, adicionada ao iogurte para amenizar o sabor azedo devido ao pH baixo deste alimento; a polpa de frutas, como morango e pêssego, para conferir sabor ao iogurte, uma vez que este em sua forma natural pode não ser tão atrativo aos consumidores; os corantes orgânicos naturais, como o carmim de cochonilha, que se destaca não só pela sua estabilidade a diferentes condições, quanto pelas propriedades bioativas funcionais agindo como antioxidante, extraído do inseto Dactylopius coccus, que confere coloração vermelha, sendo aplicado em vários produtos alimentícios; e o urucum, extraído da semente da árvore Bixa Orellana, encontrada na América do Sul, que permite coloração amarela ao iogurte. Com o objetivo de deixar o iogurte mais saboroso, além das frutas podem ser adicionados também aromas, ingredientes que ajudam a ressaltar os sabores dessas frutas. São substâncias ou misturas de substâncias com propriedades odoríferas e/ou sápidas, capazes de conferir ou intensificar o aroma e/ou sabor dos alimentos. Devido a quantidade de substancias agressivas à saúde humana, é preciso optar por aromas naturais que, por sua vez, são os obtidos exclusivamente por métodos físicos, microbiológicos ou enzimáticos, a partir de produtos de origem animal ou vegetal aceitáveis para consumo humano, seja em seu estado natural ou após um tratamento adequado. Em sua constituição eles possuem ésteres que possibilitam a realização das ligações entre a substância e o iogurte, sendo eles os flavorizantes como o formato de etila, responsável pelo aroma de pêssego, e o butanoato de etila, responsável pelo aroma abacaxi. Sendo assim, a pesquisa possibilitou o envolvimento de conhecimentos gerais de química orgânica no processo de fabricação de iogurte.
Palavras-chave Aditivos químicos, fermentação do leite, iogurte
Forma de apresentação..... Painel
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