Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11685

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Ciências Agrárias
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq
Primeiro autor Lucas Sérgio de Sousa Lopes
Orientador HELIO GARCIA LEITE
Outros membros Aguida Beatriz Travaglia Viana, Ivaldo da Silva Tavares Júnior, Rafael Rode
Título Modelagem do volume comercial de mogno africano em Belterra, Pará
Resumo O mogno africano (Khaya ivorensis A. Chev.) destaca-se como a espécie exótica frequentemente implantada em sistemas agroflorestais (SAF) no estado do Pará. Considerando a importância da espécie e tendo em vista a necessidade do suprimento de madeiras para abastecer o mercado, a quantificação do estoque e do crescimento de povoamentos florestais torna-se fundamental para o manejo florestal. Dessa forma este trabalho objetivou comparar as estimativas de volume de árvores de mogno africano obtidas por três diferentes métodos. O estudo foi realizado no município de Belterra, Pará, em um sistema de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) com 7 anos de idade, onde cubou-se 35 indivíduos de mogno africano. Utilizou-se três métodos para as estimativas de volume comercial; o fator de forma artificial para o fuste (ff); os modelos de regressão de Schumacher e Hall e de Spurr e as redes neurais artificiais (RNA). Para a avaliação das estimativas geradas, adotou-se estatísticas de precisão e análise gráfica dos resíduos. Dentre os métodos avaliados, as RNA apresentaram estatísticas de precisão mais adequadas, com um Erro médio percentual (EM%) acentuadamente menor do que os demais métodos. A utilização do ff propiciou as estimativas com EM% mais elevado (10,6%) em relação aos demais métodos. Os modelos de regressão demonstram um desempenho satisfatório, tendo o modelo de Schumacher e Hall uma performance com maior precisão. Quanto a dispersão dos resíduos, os resultados mais satisfatórios foram obtidos pela RNA 3-8-1, com comportamento de resíduos com menor dispersão, pouca amplitude e ausência de ruídos (outliers). Tal arquitetura de RNA utiliza como variáveis de entrada, a altura total das árvores, o diâmetro a 1,3 m de altura (dap) e o centro de classe diamétrica. Dessa forma, as estimativas geradas pelo fator de forma apresentaram menor precisão, desaconselhando o uso desse método. Enquanto que as redes neurais artificiais foram o método mais preciso para estimar o volume comercial das árvores de mogno africano.
Palavras-chave Inteligência artificial, Khaya ivorensis, volumetria.
Forma de apresentação..... Painel
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