ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática | Ciências Agrárias |
Setor | Departamento de Microbiologia |
Bolsa | PIBIC/CNPq |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | CNPq |
Primeiro autor | Kiara França Campos |
Orientador | MATEUS FERREIRA SANTANA |
Outros membros | Osiel Silva Gonçalves |
Título | Sequências de Inserção em Ralstonia solanacearum: caracterização e potencial impacto evolutivo |
Resumo | As sequências de inserções (ISs - do inglês, insertion sequences) são elementos genéticos móveis presentes no genoma, constituídas por uma transposase flanqueada por sequências repetitivas invertidas e também pela duplicação de nucleotídeos no sítio de inserção. Estes elementos podem gerar variabilidade genética, pois são capazes de causar mutações, modificar a expressão gênica e serem fontes de recombinação ectópica. Resultados anteriores do nosso grupo de pesquisa constataram uma grande quantidade de ISs nos genomas de Ralstonia solanacearum. R. solanacearum é uma bactéria encontrada no solo com capacidade de infectar cerca de 250 plantas de diferentes famílias botânicas, por isso é considerada um importante fitopatógeno a nível mundial. Desse modo, esse trabalho teve como objetivo analisar a presença e evidenciar atividade desses elementos em populações naturais do fitopatógeno por meio da técnica de Southern Blot. Assim, foram selecionados sete isolados coletados em Minas Gerais e Brasília sendo eles: UFV440, UFV330, UFV30, UFV459, UFV477, UFV203, UFV336. O DNA desses isolados foram extraídos utilizando o kit Wizard® Genomic DNA Purification seguindo recomendações do fabricante. O DNA foi ajustado a 10µg e digerido pela enzima de restrição EcoRI overnight a 37°C. Em seguida, realizamos o método Southern Blot utilizando os elementos IS1021 e IS010 pertencentes a família IS5 como sonda. O critério de seleção foi a prevalência desses elementos nos genomas de linhagens de R. solanacearum encontrados no Brasil e o fato de estarem próximos à genes de virulência. As análises evidenciaram que houve hibridização dos isolados UFV330, UFV30, UFV203, UFV459, UFV336 para a sonda IS1021. Enquanto não houveram para os isolados UFV440 e UFV477. Para a sonda IS010, a maioria dos isolados foram hibridizados, exceto UFV440 e UFV330. Todos os DNA não hibridizados foram confirmados por PCR. Assim, foi encontrado um padrão e número de bandas diferentes entre os isolados, o que sugere a existência de um polimorfismo dentro da população bem como de uma atividade recente desses elementos. Essa atividade de ISs pode implicar em uma alta variabilidade genética permitindo esse fitopatógeno se adaptar a diferentes condições ambientais bem como dificultar seu controle. Agradecimentos: CNPq; pibic/CNPq; Funarbe |
Palavras-chave | Elementos transponíveis, fitopatógeno, Evolução de genômica |
Forma de apresentação..... | Painel |