Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

21 a 25 de outubro de 2019

Trabalho 11192

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Vinícius Parzanini Brilhante de São José
Orientador HERCIA STAMPINI DUARTE MARTINO
Outros membros Bárbara Nery Enes, HELEN HERMANA MIRANDA HERMSDORFF, Luiza de Paula Dias Moreira, RENATA CELI LOPES TOLEDO
Título Efeito da semente e do óleo de chia (Salvia hispânica L.) na atividade antioxidante, no estresse oxidativo e na inflamação em ratos obesos
Resumo O consumo de dietas hiperlipídicas e hiperglicídicas está associado ao desenvolvimento da obesidade e suas complicações metabólicas. Nesse sentido, cresce a busca por alimentos com propriedades funcionais que auxiliem no tratamento da mesma. Com isso, surge a chia, uma planta herbácea, que se destaca devido a sua composição química e nutricional. A semente de chia é rica em ácido α-linolênico e possui baixo conteúdo de ácidos graxos saturados. Além disso, contém bom perfil de proteínas, fibras alimentares, micronutrientes e compostos bioativos, tais como fenólicos e carotenoides. Essas características podem conferir efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios. No entanto, ainda são escassos os estudos que exploram os efeitos dos mesmos nos mecanismos de ação na obesidade. Dianteo do exposto, o objetivo do estudo foi avaliar o efeito do consumo da semente e do seu óleo na atividade antioxidante, no estresse oxidativo e na inflamação em ratos alimentados com uma dieta rica em gordura saturada e frutose. O estudo foi conduzido com 40 ratos Wistar e foi dividido em duas fases. Na fase I, os animais foram alocados em dois grupos, controle magro (AIN93-M: n=10), ou high fat high fructose diet (HFHF: n=30) para indução da obesidade, durante 8 semanas. Na fase II, o controle magro continuou recebendo a mesma dieta, e os animais HFHF foram randomizados em três grupos: controle positivo (HFHF: n=10), HFHF + óleo de chia (OC: n=10), HFHF + semente de chia (SC: n=10) durante 10 semanas. Ao final dessa fase, os animais foram eutanasiados por punção cardíaca e foi coletado o sangue, para a avaliação da capacidade antioxidante total (TAC) no plasma, e o fígado, para avaliar a TAC, quantificar enzimas antioxidantes e citocinas pró e anti-inflamatórias. Os dados foram analisados por meio da one-way ANOVA seguido pelo teste de Newman-Keuls (α=0,05), utilizando o programa GraphPad Prism, versão 6.0. As enzimas catalase e superóxido dismutase, não apresentaram diferença (p>0,05) entre os grupos. Em relação a TAC do fígado, houve uma diminuição no grupo HFHF (p<0,05) e os grupos testes não foram eficientes em aumentá-la. Não houve diferença em relação a TAC do plasma (p>0,05). A análise de peroxidação lipídica hepática não apresentou diferença (p>0,05) entre os grupos. A quantificação de óxido nítrico foi maior no grupo HFHF em relação ao AIN-93M (p<0,05), e os grupos testes não foram eficazes em reduzi-lo em relação ao HFHF (p>0,05). A dieta HFHF aumentou os níveis de citocina pró-inflamatória TNF em relação ao grupo AIN93-M (p<0,05), sendo que os grupos testes não foram eficientes na redução da mesma (p>0,05). Não houve diferença entre os grupos na citocina a anti-inflamatória IL-10 (p>0,05). A dieta HFHF mostrou-se eficiente em induzir a inflamação, aumentar os níveis de NO e reduzir a TAC no fígado dos animais. As dietas testes não se mostraram eficientes em reduzir a inflamação e melhorar o perfil oxidativo causado pela dieta HFHF.
Palavras-chave alimento funcional, citocinas, síndrome metabólica.
Forma de apresentação..... Oral
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