Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 10630

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Ivan de Paiva Barbosa
Orientador COSME DAMIAO CRUZ
Outros membros Alexandre Gomes Ferraz, Ana Izabella Freire, Francyse Edite de Oliveira Chagas
Título Redes neurais na discriminação de populações com alta similaridade genética
Resumo A área da inteligência artificial está se expandindo a cada dia. Dentro dessa área existem as redes neurais, a lógica Nebulosa e a Computação Evolucionária. As redes são sistemas paralelos compostos por unidades elementares, denominadas neurônios, que calculam determinadas funções matemáticas geralmente não-lineares, cujo funcionamento é inspirado no próprio cérebro humano. A arquitetura das redes podem ser divididas em três partes ou camadas: camada de entrada, camada oculta e camada de saída. Os neurônios usados fornecem saídas tipicamente contínuas e realizam funções simples, como coletar sinais existentes em suas entradas, agregá-los de acordo com sua função operacional e produzir uma resposta, levando em consideração sua função de ativação. Existem várias metodologias de redes, como a Rede de Base Radial e oPerceptron multicamadas. O objetivo do trabalho foi comparar o poder de discriminação das redes neurais artificiais com a análise discriminante de Anderson frente a populações com alta similaridade genética. Para isso foram simuladas no programa computacional GENES (CRUZ, 2013) duas populações dialélicas (P1 e P2) com 100 indivíduos e 20 locos co-dominantes e realizados diversos cruzamentos entre elas, formando a geração filial 1 (F1 = P1 x P2), a geração retrocruzamento a (RCa = P1 x F1) e a geração retrocruzamento b (RCb = P2 x F1), todas também com 100 indivíduos. O arquivo com as cinco populações foi partido em dois: 80% para treinamento e 20% para treinamento. Foi observado que para a análise discriminante de Anderson foi encontrado 63,9% de erro durante as classificações no arquivo de validação. Para a rede neural artificial os arquivos foram ampliados antes da análise, ficando 800 indivíduos para treinamento e 200 para validação. A análise foi feita com a metodologia Perceptron multicamadas em um período de 5000 épocas. A menor taxa de erro obtida foi de 36,5% ao se utilizar 2 camadas ocultas, com respectivamente 18 e 12 neurônios. A primeira função de ativação usada foi a tansig, na primeira camada, e a segunda logsig, na segunda camada. Este trabalho mostrou a melhor capacidade de discriminação da rede neural artificial quando comparada com a análise discriminante de Anderson para identificar populações semelhantes.
Palavras-chave Redes neurais artificiais, populações semelhantes, discriminação.
Forma de apresentação..... Painel
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