Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 10259

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciências Biológicas
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Lucas Borges Gomes Ferreira Pinto
Orientador ANDREIA PATRICIA GOMES
Outros membros ADEMIR NUNES RIBEIRO JUNIOR, LUIZ ALBERTO SANTANA, MAURILIO DE ARAUJO POSSI, Romario Brunes Will Ferreira
Título Resposta imune humoral na malária falcípara: simulação do papel dos linfócitos B e anticorpos no AutoSimmune
Resumo INTRODUÇÃO: A malária causada por Plasmodium falciparum é uma doença infecciosa febril de grande impacto em termos globais. A compreensão dos mecanismos imunológicos envolvidos durante a infecção ainda é escassa, sobretudo no que diz respeito à resposta imune humoral e produção de anticorpos e, por isso, um empecilho para o desenvolvimento de tecnologias para prevenção da moléstia, como a criação de vacinas contra o parasita. OBJETIVO: Analisar – por meio de simulações no software AutoSimmune – a interação Plasmodium falciparum / Homo sapiens sapiens, de forma a investigar o processo de resposta imune humoral na malária. MÉTODOS: O AutoSimmune é um software capaz de simular o sistema imune (SI) humano através da abordagem multiagente. Cada agente que compõe o SI é programado individualmente, respeitando regras pré-determinadas de interação com outros agentes. O tempo é marcado em ticks, os quais equivalem a todas as interações ocorridas durante esse evento. Para esse trabalho foram modelados como agentes, além de eritrócitos e merozoítos do Plasmodium, os linfócitos B e anticorpos, efetores da resposta imune humoral. Para mais, estão distribuídos em dois ambientes: a circulação sanguínea vascular e o baço, comunicáveis através de portais. Na circulação, transitam eritrócitos, merozoítos e anticorpos, livres para interagir entre si caso se encontrem ou trocar de ambiente ao alcançar um portal. No baço circula todo tipo de agente, sendo o linfócito B restrito a esse espaço virtual. As interações modeladas envolvendo os novos agentes compreendem a produção de anticorpos pelos linfócitos B (biologicamente após sua diferenciação em plasmócitos) e a opsonização de eritrócitos infectados e merozoítos pelos anticorpos. RESULTADOS: Através do AutoSimmune e a partir da programação dessas interações, é possível testar hipóteses utilizando valores numéricos arbitrários para determinado agente, ou até mesmo observar graficamente essas relações com valores extraídos da literatura. CONCLUSÃO: Acredita-se que, baseados nesse modelo de biologia computacional, trabalhos futuros sejam capazes de auxiliar na compreensão dessas interações complexas entre hospedeiro e parasita de forma rápida, barata, e sem os obstáculos éticos que permeiam outros tipos de pesquisa.
Palavras-chave AutoSimmune, Plasmodium falciparum, resposta imune
Forma de apresentação..... Painel
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