Ciência para a Redução das Desigualdades

15 a 20 de outubro de 2018

Trabalho 10194

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia/Tecnologia
Setor Departamento de Química
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Maurino Magno de Jesus Junior
Orientador ALEXANDRE FONTES PEREIRA
Outros membros Fábio Assad Féres Rodrigues, Tatiany Ciriaco Ribeiro
Título Produção de vinagre de maçã
Resumo Com a diversificação dos alimentos naturais é crescente o interesse pelo estudo e pesquisa para que se produza vinagres de melhor conteúdo nutricional. Atualmente, a obtenção deste produto ocorre por diversas vias, dentre as quais destaca-se a produção a partir da fermentação alcoólica, utilizando-se leveduras Saccharomyces cerevisiae em um processo anaeróbico, seguido da fermentação acética, em sistema aeróbico, utilizando-se microflora mista Acetobacter spp. O objetivo deste trabalho foi estudar as etapas de produção do vinagre de maçã a partir de duas etapas fermentativas, alcoólica e acética, tendo como matéria prima a maçã in natura. Com a primeira etapa do trabalho buscou-se determinar a melhor condição para a produção do vinagre de maçã. Para isto, foram utilizadas três bateladas, empregando-se como biofermentador um sistema construído a partir de um frasco Kitasato de 1 L, um tampão de borracha e uma luva de látex, funcionando como um sistema para permitir a saída do gás carbônico, produto da fermentação alcoólica. A cada batelada foram utilizados 500 g de maçã, picadas com casca e sem sementes, 300 mL de água e 10 g de fermento liofilizado (Saccharomyces cerevisiae), 75 g de açúcar mascavo, a 28 °C). Os três biofermentadores foram mantidos por 7 dias em uma câmara escura, para o processamento da fermentação alcoólica. Em seguida, o produto de cada fermentador foi filtrado, dividido em dois frascos Erlenmeyer. Durante a segunda fermentação, o produto de cada fermentador foi submetido a uma condição diferente: agitação, repouso em câmara escura e repouso exposta à luz. A segunda fermentação durou 15 dias, e, a cada 3 dias foi aferido o pH e o teor de sólidos solúveis. Para a segunda etapa do trabalho houve a adição 6% v/v, de vinagre de maçã em duas amostras, de vinagre de banana em uma amostra e uma amostra ficou sem adição de inóculo. Com os resultados obtidos na primeira fermentação, para as duas etapas do trabalho, foi possível acompanhar a redução do teor de sólidos solúveis das amostras. Na segunda fermentação, para a primeira etapa, não houve mudança no valor de pH, faixa de 3,5 a 3,7, independente da condição implementada, e além disso, as amostras expostas à luz foram as que apresentaram aroma e sabor de vinagre com maior intensidade. Para a segunda fermentação, segunda etapa, as amostras inoculadas com vinagre de maçã apresentaram aroma e sabor característicos de vinagre mais intensos e o menor pH, 3,54, quando comparadas com as inoculadas com vinagre de banana e sem inoculação. Conclui-se que foi possível controlar variáveis chave do processo de fermentação, obtendo-se um vinagre de maçã em 22 dias. Uma alternativa de produto fermentado natural. Para estudos futuros será necessário realizar análises físico-químicas e microbiológicas do vinagre de maçã e comparar com os valores exigidos pela legislação.
Palavras-chave Vinagre de Maçã, Fermentação, Produção
Forma de apresentação..... Painel
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