Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 7142

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Genética e Melhoramento Vegetal
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa PROBIC/FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Cleiton Paula da Silva
Orientador JOSE MARCELO SORIANO VIANA
Outros membros Henrique Morais de Oliveira
Título Avaliação de linhagens de milho-pipoca para tolerância ao Alumínio
Resumo Atualmente a maior parte da produção brasileira de milho pipoca ocorre na região do cerrado. Os solos desta região são altamente intemperizados, apresentando escassez de nutrientes essenciais, além de possuírem o elemento fitotóxico (Al3+). O mesmo inibe o crescimento das raízes, dificultando a absorção de água e nutrientes, o que causa perda de produtividade. Por outro lado, o uso de técnicas de calagem e adubação aumentam o custo da produção. Assim, uma alternativa frente a esse impasse é o desenvolvimento de plantas geneticamente superiores. Com base nisto, o objetivo deste trabalho foi comparar o teste de coloração com hematoxilina com o crescimento relativo de raiz (CRR) e confirmar a variabilidade genética existente em linhagens contrastantes de milho-pipoca previamente selecionadas com relação à tolerância ao Al. Para isso, foram utilizadas 10 linhagens do Programa Milho Pipoca® UFV, das quais cinco foram caraterizadas como tolerantes ao Al, por apresentarem maiores valores de CRR, e cinco sensíveis, com menores valores de CRR. O experimento foi conduzido no delineamento de blocos completos com três repetições e dois ambientes (-Al) e (+Al), em sistema hidropônico. Foram avaliados o CRR e escore visual da coloração de hematoxilina (CH), esta última após exposição das plântulas, durante 7 dias em solução com Al e sem Al. Foi verificado diferença significativa entre as linhagens para CRR (p<0.01) e CH (P<0.05). Com base nestas avaliações, a linhagem 11-133-5 apresentou menor CH e maior CRR, sendo, portanto, considerada tolerante ao Al. Em contrapartida, a linhagem 11-60-1, apresentou maior CH e menor CRR, sendo considerada como sensível ao Al. A análise estereoscópica evidenciou na linhagem com maior sensibilidade ao Al (11-60-1) danos físicos em todo o ápice da raiz quando submetida a solução contendo Al. Por outro lado, a linhagem com menor sensibilidade ao Al (11-133-5) não apresentou dano físico no ápice radicular na presença de Al. Desse modo, fica evidente que a coloração de hematoxilina associada a análise estereoscópica é uma metodologia eficiente e rápida na identificação de linhagens tolerantes ao Al. Conclui-se que, as linhagens 11-133-5 e 11-60-1, são realmente contrastantes para a tolerância ao alumínio, podendo ser exploradas no estudo a herança e na obtenção de populações segregantes para estudos de mapeamento de QTLs em relação tolerância ao Al.
Palavras-chave Melhoramento Vegetal, Milho Pipoca, Estresse Abiótico
Forma de apresentação..... Painel
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