Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 7124

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo vegetal (agrícola e florestal)
Setor Departamento de Fitopatologia
Bolsa PIBITI/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, Outros
Primeiro autor Alexandre Molino Fogli
Orientador ACELINO COUTO ALFENAS
Outros membros Gustavo Alves Demuner, Lúcio Mauro da Silva Guimarães, Samuel Dutra de Paula
Título Avaliação da resistência à seca-de-ponteiros, causada por Erwinia psidii, em clones de eucalipto
Resumo Originário da Austrália e ilhas próximas, o eucalipto possui boa adaptabilidade em regiões de clima tropical, como o Brasil, onde possui um rápido crescimento e elevada produtividade, tornando-se a espécie florestal mais plantada no país. No entanto, nos últimos anos têm surgido novas doenças como a seca-de-ponteiros causada pela bactéria Erwinia psidii, levando à diminuição da produtividade. Erwinia psidii foi relatada incitando a doença em plantações de Eucalyptus spp; no Brasil em 2014 e deste então tem se tornado uma doença recorrente, principalmente no Mato Grosso do Sul, São Paulo e no Rio Grande Sul do Brasil. A seleção e o plantio de clones resistentes é a principal estratégia de controle da doença. Assim, este trabalho objetivou avaliar, por meio de inoculações em condições controladas, a resistência de clones comerciais de Eucalyptus spp. à seca-de-ponteiros causada por E. psidii em eucalipto. Mudas de 67 clones com 90 dias de idade foram transplantadas para sacolas contendo substrato Carolina Soil e 30 dias após o transplantio inoculadas com a bactéria. Utilizou-se o isolado LPF534 de E. psidii da coleção de fitobactérias do Laboratório de Patologia Florestal (UFV)/Bioagro. O isolado foi multiplicado em meio sólido 523 por 24 h a 28 °C, com fotoperíodo de 12 h. Para a inoculação das mudas, a haste principal de cada planta foi previamente marcada com fitas adesivas delimitando os pontos de inoculação. Em seguida, foram inoculadas as três primeiras gemas axilares do ápice da haste principal com palitos de madeira previamente esterilizados, impregnados com cultura bacteriana. O experimento foi montado em DIC, com 10 plantas por clone. As avaliações foram realizadas aos 7, 14, 21 e 28 dias após a inoculação (dai) e a cada planta foi atribuída uma nota de severidade. Os clones foram classificados em quatro níveis de resistência de acordo com a nota média de severidade obtida. Vinte clones foram classificados como altamente suscetíveis, 27 foram suscetíveis, 16 foram medianamente resistentes e apenas quatro foram resistentes. Os resultados encontrados evidenciaram a existência de variabilidade genética para resistência em clones de eucalipto possibilitando assim, a seleção de clones resistentes à doença.
Palavras-chave Erwinia psidii, Doença bacteriana, Resistência
Forma de apresentação..... Painel
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