Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 7123

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Herlon Meneguelli Alhadas
Orientador SEBASTIAO DE CAMPOS VALADARES FILHO
Outros membros Diego Zanetti, Jéssica Marcela Vieira Pereira, Letícia Artuzo Godoi
Título Digestibilidade IN VIVO, IN SITU E IN VITRO de dietas de alto grão à base de milho ou sorgo
Resumo O uso de animais em experimentação vem se tornando um gargalo cada vez maior, dado seu elevado custo no processo e as pressões que atualmente os órgãos de proteção aos mesmos vem colocando em vigor. Com isso, é necessário o desenvolvimento de métodos alternativos que possam substituir os métodos tradicionais em vigência. Este é o caso da determinação da digestibilidade dos alimentos. Estes dados são obtidos com maior precisão pela execução de experimentos de digestibilidade in vivo. Todavia, nesse método há necessidade do uso de muitos animais por um longo período de tempo. Surgiram então os métodos in situ e in vitro, que permitem redução no número de animais utilizados. Assim, objetivou-se com o presente trabalho correlacionar as digestibilidades in situ e in vitro da matéria seca (MS), matéria orgânica (MO) e da fibra em detergente neutro (FDN), de dietas à base de milho ou sorgo na relação volumoso:concentrado 30:70, com a digestibilidade in vivo das mesmas dietas. Foram utilizados para determinação da digestibilidade in vivo cinco bovinos Nelore machos não castrados com peso corporal médio de 350 kg e idade de 20 meses, em um delineamento experimental do tipo quadrado latino 5x5, com cinco períodos de duração de 21 dias cada. Para as degradabilidades in situ (M1) e in vitro (M2) foram realizados oito tempos de incubação (0, 3, 6, 12, 24, 48, 72, 96), sendo utilizados três animais para M1 e três baterias para M2. Foi utilizado o seguinte modelo para degradabilidade de MS e MO: Y(t)= a + b(1-e^(-Kd*t)), onde Y(t) = fração degradada no tempo “t” (%); a = fração solúvel em água (%); b = fração insolúvel em água potencialmente degradável (%); Kd = taxa de degradação da fração “b” (h-1); t = variável independente tempo (h). Já para FDN o modelo foi o seguinte: Rt = b×(1+λ×t)×e^(-λ*t)+I, onde: Rt = resíduo não-degradado de FDN no tempo “t” (%); I = fração indegradável (%); λ = taxa fracional conjunta de latência e degradação (h-1); t = variável independente tempo (h). Os tempos de correspondência entre os métodos estimados para MS e MO e para a FDN foram obtidos pela equação: T =-(ln(1-((dig in vivo-a)/b)))/kd. As análises foram feitas no programa estatístico SAS 9.3. Os modelos utilizados para estimativa das degradabilidades da MS, MO e FDN foram capazes de predizer a digestibilidade in vivo dos parâmetros avaliados, sendo sugeridos os seguintes tempos médios de incubação: 30 horas para estimativa das digestibilidades da MS e da MO para as dietas D1 e D2 e para os métodos M1 ou M2; e 60 horas para estimativa das digestibilidades in vivo da FDN para ambas dietas e métodos.
Palavras-chave Digestibilidade, alto grão, confinamento
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,64 segundos.