Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 7104

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Entomologia
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Mateus Euzébio Rosado
Orientador ANGELO PALLINI FILHO
Outros membros Arne Janssen, Marcus Vinícius Alfenas Duarte
Título Utilização de múmias de pulgão pelo ácaro predador A. herbicolus
Resumo A interação entre predadores e parasitoides é normalmente vista como negativa para o controle biológico, pois predadores podem se alimentar de individuou parasitados, reduzindo assim a população de parasitoides os quais contribuem para o controle biológico. Amblyseius herbicolus é frequentemente encontrado associado com pragas de importância econômica e tem demonstrado ser um promissor agente de controle biológico. Estes ácaros já foram observados dentro de exúvias de pulgões parasitados (múmias). O objetivo desse estudo foi avaliar se múmias de pulgões parasitados podem ser utilizadas como abrigos para A. herbicolus e se tais abrigos resultariam em redução de canibalismo e aumento do estabelecimento em plantas do predador. Discos de PVC, flutuando em água foram as arenas usadas nesse experimento, essas arenas formaram quatro tratamentos: a) três larvas de A. herbicolus (controle); b) três larvas A. herbicolus e três múmias; c) três larvas e uma fêmea adulta de A. herbicolus; d) três larvas, uma fêmea adulta de A. herbicolus e três múmias. Após 24h foi contabilizado o número total de larvas sobreviventes por discos. O número de larvas de ácaros encontradas no tratamento com predador na ausência de múmias foi menor quando comparada com tratamento com a presença de múmias. Os tratamentos com apenas larvas, larvas com múmias e predadores com múmias não diferiram. No segundo experimento, o crescimento da população de A. herbicolus foi medida em plantas de pimenta malagueta: no primeiro foram liberadas 5 fêmeas de A. herbicolus com pólen e no segundo, além dos predadores e pólen, foram coladas dez múmias de pulgões. Após oito dias, as plantas foram destruídas e o número total de ácaros foi contabilizado. Houve um aumento significativo de jovens e adultos móveis nas plantas com múmias em relação a plantas sem múmias (controle). Esses resultados indicam que as múmias de pulgões reduzem o canibalismo de A. herbicolus promovendo o seu estabelecimento em plantas, o que pode ser benéfico para o controle biológico de ácaros pragas em plantas cultivadas.
Palavras-chave phytoseiidae, controle biológico, afídeos
Forma de apresentação..... Oral
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