Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 7098

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Florestas e agroecossistemas
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Klisman Oliveira
Orientador LAERCIO ANTONIO GONCALVES JACOVINE
Outros membros Karina Milagres Neves, Maria Paula Miranda Xavier Rufino, Pedro Henrique Guimarães Abrantes Lacerda, Vicente Toledo Machado de Morais Júnior
Título Efeito do tipo de recipiente no desenvolvimento inicial de mudas de espécies nativas em um plantio de neutralização de Carbono em Viçosa-MG
Resumo Os recipientes nos quais as mudas são produzidas podem influenciar o desenvolvimento da planta no campo. Desta forma, objetivou-se avaliar o desenvolvimento de 4 espécies de mudas nativas da mata atlântica produzidas em dois tipos de recipientes. O experimento foi realizado no Espaço Aberto de Eventos da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Foi utilizado um Delineamento em Blocos Casualizados (DBC), os quais foram constituídos um primeiro bloco, com mudas advindas de tubetes e um segundo bloco com mudas advindas de sacolas plásticas. Cada bloco foi constituído por 4 espécies diferentes, espaçamento de 2 x 2 metros e 17 repetições. Os tubetes possuíam, aproximadamente, dimensões de 280 cm³ e as sacolas de 560 cm³. As espécies avaliadas foram: Anadenanthera peregrina, Peltophorum dubium, Hymenaea courbaril e Chorisia speciosa. O plantio foi realizado em dezembro de 2014 e, aos 16 meses, foram coletados os dados de diâmetro, altura e mortalidade dos indivíduos. Analisou-se os Incrementos Periódicos Mensais para diâmetro (IPMD) e para altura (IPMA) . Também avaliou-se a mortalidade. Verificou-se que a espécie Peltophorum dubium apresentou a maior diferença para os parâmetros de crescimento avaliados quando comparados os resultados com tubete e sacola, de modo que, os valores foram, respectivamente, 0,150 mm e 4,703 mm para o IPMD e 8,831 cm e 15,156 cm para o IPMA, respectivamente. Quanto à análise de sobrevivência dos dois plantios, verificou-se uma maior eficácia ao utilizar-se tubete, dado que esse apresentou um índice de aproximadamente 82%, ao passo que o plantio utilizando sacola apresentou o índice de cerca de 78%. Verificou-se, também, uma menor sobrevivência para as espécies Hymenaea courbaril e Chorisia speciosa, respectivamente, nos plantios de sacola e tubete. Conclui-se que o tipo de recipiente influenciou no desenvolvimento e na sobrevivência das plantas, devendo ser um item importante a ser avaliado no planejamento de plantios de neutralização de carbono.
Palavras-chave Plantio misto, Espécies nativas, Análise de desenvolvimento
Forma de apresentação..... Painel
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