ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Extensão |
Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática | Zoologia |
Setor | Departamento de Biologia Animal |
Bolsa | Outros |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | Outros |
Primeiro autor | Dara da Silva Braga |
Orientador | RENATO NEVES FEIO |
Outros membros | Clodoaldo Lopes de Assis |
Título | Comparação entre dois modelos de armadilhas de queda na captura de anfíbios em fragmentos de Mata Atlântica na Zona da Mata de Minas Gerais |
Resumo | BRAGA, Dara¹ FEIO, Renato²; ASSIS, Clodoaldo³ 1Graduanda do curso de Ciências Biológicas ²Orientador ³Membro sem vínculo com a UFV - Museu de Zoologia João Moojen, Departamento de Biologia Animal, Universidade Federal de Viçosa. Vila Gianette, 32, CEP 36570-900. Viçosa, Minas Gerais, Brasil. Para a realização de amostragens da herpetofauna são utilizados diferentes métodos, sendo alguns aplicados para répteis e anfíbios, como as armadilhas de interceptação e queda. Estas armadilhas são montadas enterrando recipientes no chão, e interligando-os através de uma cerca guia, onde os animais que deparam com a cerca, a segue até cair no recipiente. No entanto, alguns animais, como anfíbios do gênero Ischnocnema e Thoropa, podem escalar o recipiente e fugir, interferindo nos resultados de acordo com o estudo proposto. Assim, o objetivo deste trabalho é testar um mecanismo anti-fuga para anfíbios em armadilhas de queda. O trabalho foi realizado em fragmentos de Mata Atlântica, no município de Cataguases, na Zona da Mata de Minas Gerais. Foram instalados cinco series de armadilhas de interceptação e queda, onde cada uma era compostas por seis baldes de 60 litros, dispostos a cada 10 metros e interligados por uma cerca guia feita de lona, com uma altura de 50 cm. Na boca de 15 baldes foi colocada uma borda de aproximadamente 10 cm, feita com a própria tampa. Os baldes ficaram abertos ao longo de cinco dias de cada mês, durante os meses de dezembro de 2012 a novembro de 2013. Os anfíbios capturados foram depositados no Museu de Zoologia João Moojen, da Universidade Federal de Viçosa (licença SISBIO 26008-2). Foram coletadas 12 espécies de anuros, num total de 61 exemplares. As espécies coletadas foram Adenomera marmorata, Haddadus binotatus, Hypsiboas semilineatus, Ischnocnema sp. Iscnocnema verrucosa, Leptodactylus aff. spixii, Leptodactylus fuscus, Elachistocleis cesarii Physalaemus curvieri, Physalaemus signifer, Rhinella gr. Crucifer, e Thoropa miliaris. Um total de 34 espécies (56%) foi coletado nos baldes com a borda, e um total de 27 espécies (44%), nos baldes sem o sistema de borda. A espécie Physalaemus signifer teve um maior número de exemplares capturados nos balde com borda (total de 10), e a espécie Physalaemus signifer teve um menor número de exemplares capturados nos baldes sem a borda (total de 7). Nos baldes sem borda, a espécie Rhinella gr. Crucifer teve um maior número de exemplares capturados (total de 9), e a espécie Thoropa miliaris um menor número de indivíduos capturados (total de 1). Dessa forma, concluímos que o uso dos baldes com o sistema de borda se mostrou mais eficiente, pois impediu a fuga dos animais, capturando um maior número de exemplares. |
Palavras-chave | Armadilhas, Espécies, Coleta |
Forma de apresentação..... | Painel |