Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 7091

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Envelhecimento e qualidade de vida
Setor Departamento de Economia Doméstica
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Sharinna Venturim Zanuncio
Orientador SIMONE CALDAS TAVARES MAFRA
Outros membros Emília Pio da Silva
Título Envelhecimento ativo, ergonomia e a teoria do capital humano como ferramentas da longevidade no mercado de trabalho
Resumo O Brasil passa por uma inversão em sua pirâmide demográfica, com um aumento progressivo no número de idosos. A longevidade é considerada um ganho para toda a sociedade. No entanto, o bônus demográfico não foi corretamente aproveitado. Beira-se uma situação em que a População Economicamente Ativa (PEA) do país, em breve, não suportará o sistema previdenciário, caso medidas não sejam tomadas por parte do governo no que diz respeito às políticas públicas direcionadas aos trabalhadores, mercado de trabalho e a organização deste. Desta forma, o presente trabalho teve por objetivo buscar em literatura especializada a contribuição do envelhecimento ativo, da ergonomia e da teoria do capital humano como ferramentas da longevidade no mercado de trabalho, permitindo aos idosos permanecerem trabalhando por mais tempo ou mesmo se reinserirem no mercado de trabalho, sendo entretando adicionada vida aos anos no mercado de trabalho e não anos a vida neste. A partir do levantamento bibliográfico realizado, os resultados mostraram que em 2015 a Organização Mundial da Saúde (OMS) redefine o conceito de envelhecimento ativo, em seu documento “Envelhecimento Ativo: um marco político em resposta à revolução da longevidade”, onde este está pautado em quatro pilares, quais sejam: saúde, aprendizagem ao longo da vida, participação e segurança/proteção. A ergonomia por sua vez, pode ser definida como a ciência que busca a adaptação do trabalho ao homem, de forma a proporcionar saúde, segurança e qualidade de vida aos trabalhadores. Já a teoria do capital humano procura explicar que ganhos de produtividade econômica gerados pelo fator humano na produção, quando este estiver devidamente qualificado por meio da educação, é um dos mais importantes meios para a ampliação das taxas de lucro do capital. Assim acredita-se que, unindo-se essas três ferramentas (aprendizagem ao longo da vida, ergonomia e a teoria do capital humano) no processo de construção/concepção do ambiente de trabalho e se este trabalho for corretamente planejado, organizado e pensado para quem o executará de acordo com as funções e cargos específicos, havendo capacitação e treinamento para os trabalhadores ao longo de toda a sua vida laboral, será possível uma maior longevidade no mercado de trabalho sem que essa seja desgastante, penosa ou insalubre. Pois desta forma se alcançará além do desenvolvimento econômico e produtividade desejados, também o desenvolvimento do indivíduo, que, ao educar-se, estará valorizando a si próprio, na mesma lógica em que se valoriza o capital.
Palavras-chave Envelhecimento ativo, mercado de trabalho, qualidade de vida
Forma de apresentação..... Painel
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