Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 7084

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo vegetal (agrícola e florestal)
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Raphael Lucio Garcia da Silva
Orientador DALMO LOPES DE SIQUEIRA
Outros membros HUGO DE OLIVEIRA LEITE
Título Desenvolvimento vegetativo e produção de limeira ácida ‘Tahiti’ enxertada sobre trifoliata 'Flying Dragon' em Viçosa-MG
Resumo Fatores que podem aumentar a produtividade da limeira ácida ‘Tahiti’ na região de Viçosa- MG não têm sido explorados adequadamente quando se trata de buscar porta-enxertos alternativos ao limoeiro Cravo, mais utilizado pelos citricultores brasileiros. Em 2012, a produção nacional de limões foi de 1,2 milhão de toneladas, e a produção do Estado de Minas Gerais foi de 88,3 mil toneladas em 4,2 mil hectares, o que representou 7,3% da produção total, sustentando-se na segunda colocação no ranking nacional. Segundo o Agrianual (2014), a produção brasileira foi de 1.165.296 toneladas de limões em 2013. Devido a importância nacional e estadual da limeira ácida ‘Tahiti’ está sendo conduzido na Universidade Federal de Viçosa desde 2008 um experimento sobre o desenvolvimento vegetativo e de produção do limão Tahiti enxertado sobre trifoliata ‘Flying Dragon’. Sabe-se que para a implantação de pomares de citros, não é recomendada a utilização de apenas um porta-enxerto, em virtude dos riscos do surgimento de doenças e/ou pragas, que podem comprometer até 100% do plantio. Vale lembrar que no Brasil é predominante o plantio da limeira ácida ‘Tahiti’, enxertada sobre o limão Cravo, que é vulnerável ao patógeno Phytophthora sp, causador da gomose e que induz alto vigor vegetativo à copa, dificultando os tratos culturais, e a colheita dos frutos. As avaliações começaram em 2010, quando as plantas entraram em produção. Os tratamentos utilizados foram cinco diferentes espaçamentos: 6 x 1,0 m; 6 x 1,5 m; 6 x 2,0 m; 6 x 2,5 m e 6 x 3,0 m. Foi utilizado o delineamento em blocos ao acaso com seis repetições e quatro plantas úteis por parcela. Avaliou-se altura da planta, diâmetro de caules e de copa, produção por planta, número de frutos por planta, peso médio do fruto, produtividade. O espaçamento de 6,0 x 1,0 m proporcionou maior produtividade sem alterar significativamente as outras características estudadas seguido pelo espaçamento de 6,0 x 1,5 m, considerando-se os valores acumulados até 2016.
Palavras-chave Citrus, Tahiti, Produtividade.
Forma de apresentação..... Painel
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