Resumo |
Fatores que podem aumentar a produtividade da limeira ácida ‘Tahiti’ na região de Viçosa- MG não têm sido explorados adequadamente quando se trata de buscar porta-enxertos alternativos ao limoeiro Cravo, mais utilizado pelos citricultores brasileiros. Em 2012, a produção nacional de limões foi de 1,2 milhão de toneladas, e a produção do Estado de Minas Gerais foi de 88,3 mil toneladas em 4,2 mil hectares, o que representou 7,3% da produção total, sustentando-se na segunda colocação no ranking nacional. Segundo o Agrianual (2014), a produção brasileira foi de 1.165.296 toneladas de limões em 2013. Devido a importância nacional e estadual da limeira ácida ‘Tahiti’ está sendo conduzido na Universidade Federal de Viçosa desde 2008 um experimento sobre o desenvolvimento vegetativo e de produção do limão Tahiti enxertado sobre trifoliata ‘Flying Dragon’. Sabe-se que para a implantação de pomares de citros, não é recomendada a utilização de apenas um porta-enxerto, em virtude dos riscos do surgimento de doenças e/ou pragas, que podem comprometer até 100% do plantio. Vale lembrar que no Brasil é predominante o plantio da limeira ácida ‘Tahiti’, enxertada sobre o limão Cravo, que é vulnerável ao patógeno Phytophthora sp, causador da gomose e que induz alto vigor vegetativo à copa, dificultando os tratos culturais, e a colheita dos frutos. As avaliações começaram em 2010, quando as plantas entraram em produção. Os tratamentos utilizados foram cinco diferentes espaçamentos: 6 x 1,0 m; 6 x 1,5 m; 6 x 2,0 m; 6 x 2,5 m e 6 x 3,0 m. Foi utilizado o delineamento em blocos ao acaso com seis repetições e quatro plantas úteis por parcela. Avaliou-se altura da planta, diâmetro de caules e de copa, produção por planta, número de frutos por planta, peso médio do fruto, produtividade. O espaçamento de 6,0 x 1,0 m proporcionou maior produtividade sem alterar significativamente as outras características estudadas seguido pelo espaçamento de 6,0 x 1,5 m, considerando-se os valores acumulados até 2016. |