Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 7059

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biotecnologia
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Larissa Pires de Oliveira
Orientador ALOISIO XAVIER
Outros membros Natane Amaral Miranda, Roger Milla Santos, Suellen Sales de Oliveira Santos, Vinícius Nogueira de Sousa
Título Uso de AIB para alongamento in vitro de clones de Eucalyptus dunnii
Resumo O Gênero Eucalyptus com mais de 500 espécies é o mais plantado no mundo, em torno de 90 países usam este gênero em plantios comerciais devido aos ganhos alcançados em produtividade florestal. Dentre as técnicas de cultivo in vitro de plantas, a micropropagação destaca-se entre aquelas de maior interesse científico e econômico. Na micropropagação, a fase de alongamento in vitro de Eucalyptus dunnii, têm sido pouco estudada, entretanto, essa etapa é necessária no cultivo in vitro das espécies de Eucalyptus para formação de microjardins clonais e para posteriormente o enraizamento e aclimatação ex vitro desse material. Assim, objetivou-se, com o presente estudo, avaliar o alongamento in vitro de brotações de dois clones de Eucalyptus dunnii sob diferentes concentrações da auxina ácido 3-indolbutírico (AIB). Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Cultura de Tecidos II do Instituto de Biotecnologia Aplicada à Agropecuária (BIOAGRO), da Universidade Federal de Viçosa. O material experimental utilizado foi proveniente da fase de multiplicação de dois clones de Eucalyptus dunni (Clone 1 e Clone 2). O material foi obtido a partir de tufos contendo de seis a oito gemas diferenciadas, transferidos para frascos de vidro (250 mL de capacidade), contendo 100 mL de meio JADS, adicionado de 0,05 mg L-1 de BAP, variando as concentrações de AIB, sendo as concentrações de 0,0; 0,25; 0,50; 0,75 e 1,00 mg L-1 .Os cultivos foram mantidos em sala de crescimento a 25 ± 2 °C, em fotoperíodo de 16 horas e irradiância de 90 μmol m-2 s -1, fornecida por duas lâmpadas fluorescentes tubulares. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado (DIC), com cinco tratamentos, sete repetições e quatro unidades experimentais. Ao final de 30 dias foram avaliados a oxidação das brotações, tamanho da maior brotação, vigor, número total de brotações e o número de brotações maior que 2 cm. Para o clone 1, a concentração de 0,5 mg L-1 permitiu maior número de brotações (em média 2,67) e brotações de maior tamanho (em média 1,34 cm), entretanto não houve diferença significativa para as variáveis vigor, oxidação do explante e número de brotações maior que 2 cm. Em relação ao clone 2, o tratamento sem adição de AIB proporcionou maior oxidação do meio, e número médio de brotações de 3. A adição de 0,25 mg L-1 de AIB apresentou uma média de 3,33 brotações, com tamanho médio de 1,4 cm. A concentração de 1 mg L-1, permitiu obter em média 2 brotações com maiores valores médios de altura (2,5 cm). Pode-se concluir que, nas condições testadas, para o clone 1 a concentração de 0,5 mg L-1 de AIB é a mais indicada para o alongamento das brotações. Para o clone 2, as concentrações testadas não influenciaram de forma efetiva no alongamento das brotações.
Palavras-chave Micropropagação, cultura de tecidos, biotecnologia
Forma de apresentação..... Painel
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