Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 7056

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Microbiologia
Setor Departamento de Tecnologia de Alimentos
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Alexia Lara Souza Martins
Orientador MONIQUE RENON ELLER
Outros membros Anderson Junior de Freitas, Isabela Fernandes Batista, Maria Ximena Diaz Ramirez, MONICA RIBEIRO PIROZI
Título Atividade de amilases sobre o amido de mandioca “brava” visando a produção de bioetanol
Resumo Em virtude dos impactos ambientais causados pela utilização de combustíveis fósseis, levantou-se a necessidade de fomentar a produção de combustíveis provenientes de fontes renováveis. Uma alternativa é a produção de combustíveis a partir da biomassa, os biocombustíveis. Entre os desafios enfrentados pela indústria do biocombustível encontra-se a necessidade de utilização de matérias primas que não concorram com a produção alimentícia e apresentem viabilidade econômica nos processos. A mandioca do tipo “brava” pode ser cultivada em locais onde outras espécies vegetais não se desenvolvem e possui elevados teores de compostos cianogênios, o que a torna imprópria para a alimentação humana. Este trabalho tem como objetivo experienciar o amido de mandioca “brava” como alternativa para a produção de biocombustível fazendo um comparativo com outros amidos normalmente empregados para este fim. Diante disso, a susceptibilidade à hidrólise do amido de mandioca “brava” para produção de etanol foi verificada por testes de atividade enzimática utilizando a enzima comercial StarMax 300, doada pela empresa Prozyn. Para avaliar a hidrólise foram preparadas soluções de amido de mandioca “brava”, fécula de mandioca doce e fécula de milho na concentração de 1 % (m/v) em solução tampão acetato de sódio 0,1 M, na qual foram adicionados 0,1 % (m/v) de enzima sobre a base seca de amido. A hidrólise ocorreu a 50°C e a concentração de açucares redutores gerados foi acompanhada a cada cinco minutos, durante uma hora, utilizando ácido dinitrosalicílico. O comportamento da hidrólise sobre a fécula de mandioca doce, o amido de mandioca “brava” e a fécula de milho foi verificado, constatando-se que as velocidades de hidrólise da enzima foram de, respectivamente, 0,1335, 0,1193 e 0,1159 mg de glicose por minuto de reação. O amido de mandioca “brava” apresentou-se como uma matéria prima susceptível à hidrólise enzimática, comprovando seu potencial para fermentação à etanol em processos fermentativos.
Palavras-chave bioetanol, mandioca brava, atividade enzimática
Forma de apresentação..... Oral
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