Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 7048

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Zootecnia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Lethiane Garcia Rocha
Orientador SEBASTIAO DE CAMPOS VALADARES FILHO
Outros membros Caio William Magalhaes Souza, Flávia Adriane de Sales Silva, Nathália Veloso Trópia, Pauliane Pucetti
Título Balanço de nitrogênio de novilhas Holandês × Zebu
Resumo A alimentação de animais em confinamento vem sendo muito visada tanto em relação a redução de custos, quanto ao impacto ambiental gerado. Uma vez que a proteína é o nutriente mais oneroso na nutrição animal, é de interesse econômico atingir um balanço de nitrogênio ideal, e consequentemente diminuir a excreção de nitrogênio no ambiente. Objetivou-se avaliar os efeitos de dietas contendo dois volumosos (silagem de milho e cana de açúcar) e dois níveis de concentrado (30% e 50%) sobre o balanço de nitrogênio de novilhas Holandês × Zebu. Foram utilizadas 16 novilhas Holandês × Zebu com idade média de 12 ± 1,0 meses e peso corporal médio de 218 ± 36,5 kg, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 2, durante 112 dias. As dietas foram formuladas para fornecerem aproximadamente 13,5% de proteína bruta e ganho médio diário de 1,0 kg/dia. Os animais foram alojados em baias coletivas, com piso e bebedouros de concreto e comedouros eletrônicos. Foi realizado um ensaio de digestibilidade na última semana experimental, onde foi realizada a coleta total de fezes e urina durante três dias consecutivos. Ao final de cada coleta, as fezes e urina foram quantificadas, homogeneizadas e amostradas. Para analisar o balanço de nitrogênio, os componentes das dietas e as fezes foram analisados quanto ao teor de nitrogênio (N), sendo o consumo e a excreção diária de N fecal (g/dia) calculados multiplicando-se o teor N nas dietas e nas fezes pelo consumo de matéria seca e excreção de matéria seca fecal diária (g/dia), respectivamente. A excreção diária de N urinário (g/dia) foi calculada como a diferença entre o N consumido, N fecal e N retido. Foi observado efeito de interação entre o tipo de volumoso e nível de concentrado (P<0,05) com relação à excreção fecal e urinária de N. Menor excreção de N fecal foi identificada nos animais alimentados com cana de açúcar com inclusão de 30% de concentrado. Maior excreção de N urinário para animais alimentados com silagem de milho ou com 50% de concentrado quando comparadas às dietas à base de cana-de-açúcar ou com 30% de concentrado, respectivamente. Conclui-se que dietas à base de cana de açúcar e/ou com 30% de inclusão de concentrado proporcionam menores excreções fecais e urinárias de N, contudo deve-se ressaltar que dietas à base de silagem de milho permitem melhor desempenho em relação às dietas utilizando cana de açúcar, assim como o aumento no nível de concentrado também melhora o desempenho de animais em crescimento.
Palavras-chave Bos indicus, excreção, proteína
Forma de apresentação..... Painel
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