Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?
17 a 22 de outubro de 2016
Trabalho 7043
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
| Área temática | Microbiologia |
| Setor | Departamento de Tecnologia de Alimentos |
| Bolsa | Outros |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | Outros |
| Primeiro autor | Isabela Fernandes Batista |
| Orientador | MONIQUE RENON ELLER |
| Outros membros | Alexia Lara Souza Martins, Maria Ximena Diaz Ramirez, Mayara Salgado Silva, PAULO HENRIQUE ALVES DA SILVA |
| Título | Isolamento de leveduras de fontes amiláceas para produção de bioetanol. |
| Resumo | A produção de bioetanol a partir de matérias-primas amiláceas tem enfrentado inúmeros desafios, dentre eles a busca por micro-organismos capazes de hidrolisar e fermentar o amido de forma direta e concomitante, o que tornaria o processo produtivo mais rápido e rentável, dispensando o emprego de enzimas hidrolíticas. Este trabalho teve como objetivo isolar leveduras a partir de fontes amiláceas, caracterizá-las morfologicamente e selecionar aquelas que apresentassem capacidade amilolítica. O isolamento foi feito a partir de mandioca brava, batata inglesa, batata doce, inhame e milho, fontes caracterizadas por possuírem altos teores de amido. O meio utilizado para o enriquecimento das fontes continha 0,3% extrato de levedura, 0,3 % extrato de malte, 0,5 % peptona e 1% glicose O isolamento das leveduras foi realizado em meio contendo 0,5 % de extrato de levedura, 1 % peptona, 1 % de amido solúvel e 1,8% de ágar. O isolamento realizado com as amostras após 24 h de enriquecimento levou a obtenção de leveduras com uma variabilidade morfológica maior do que a correspondente às 72 h. Acredita-se que à medida que o tempo transcorre, leveduras mais adaptadas às condições de cultivo se tornem mais populosas, impossibilitando o desenvolvimento de outras menos adaptadas. Foram selecionados com base em diferentes morfológicas 80 isolados, sendo 20 de mandioca brava, 16 de milho, 20 de inhame, 14 de batata inglesa e 10 de batata doce. Houve a predominância de colônias com morfologia circular e lisa e células globosas com reprodução por brotamento. Uma vez caracterizados, cada isolado foi avaliado quanto a sua capacidade amilolítica pela detecção da produção de açúcares redutores a partir do amido, o que foi avaliado pelo método do DNS (ácido 3,5-dinitrosalicilico). O inhame foi a fonte que deu origem ao maior número de isolados positivos para atividade amilolítica. A maior atividade amilolítica foi encontrada em um isolado de mandioca brava, o qual também apresentou uma morfologia diferente dos demais, sendo irregular com bordas crenadas e reprodução por fissão. Dessa forma, conclui-se que fontes amiláceas podem ser utilizadas como fontes para obtenção de micro-organismos com características promissoras para uso em biotecnologia. As características desses isolados serão exploradas para avaliar se, além de produtores de amilases, eles serão capazes de gerar altos rendimentos em etanol utilizando substratos de baixo custo. |
| Palavras-chave | Isolamento, leveduras, bioetanol |
| Forma de apresentação..... | Oral |