Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 7042

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Educação e meio ambiente
Setor Departamento de Biologia Geral
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro UFV
Primeiro autor Maria das Graças Ribeiro
Orientador DALANA CAMPOS MUSCARDI
Outros membros Lucas da Rocha Lopes, Roberto Carlos Candido Lima Filho
Título Educação Ambiental na Escola Estadual Madre Santa Face, Viçosa, MG.
Resumo Na formação dos indivíduos enquanto cidadãos, a Educação Ambiental tem se tornado indispensável. A escola exerce um papel fundamental na formação cidadã a partir da Educação Ambiental, favorecendo a sensibilização, aproximação, interpretação e elaboração de pensamentos e ações que coadunam com um futuro ambientalmente sustentável. Contudo, muitas escolas apresentam dificuldades no envolvimento do alunado na questão ambiental, como ausência de área verde, de aulas de campo, etc. Assim, torna-se necessário suprimir tais lacunas para permitir e/ou favorecer a formação do aluno em Educação Ambiental. Neste sentido, este trabalho é um relato de experiência com atividades em Educação Ambiental que visam à formação dos alunos concomitantemente à supressão de lacunas na estrutura da escola, as quais dificultam o trabalho dos professores com o tema Educação Ambiental. Trabalhamos com a Escola Estadual Madre Santa Face, localizada no município de Viçosa/MG, a qual carecia de atividades em Educação Ambiental. Observamos que a escola não possuía área verde ou mesmo plantas na área interna. Após contato com a coordenação, optamos por desenvolver nesta escola atividades de Educação Ambiental que abordassem o tema Biodiversidade. Trabalhamos com as quatro turmas do 4° ano (de 9 a 10 anos) desenvolvendo atividades com a colaboração do Grupo de Educação e Interpretação Ambiental “Trilheiros do Sauá”, composto por alunos da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Desenvolvemos três atividades subsequentes. A primeira atividade consistiu de uma apresentação lúdica do tema “Biodiversidade” a partir de uma exposição dialogada, contextualizada à realidade dos alunos. A segunda consistiu de uma prática onde apresentamos estruturas vegetais como folhas e galhos auxiliando na concretização do que havia sido exposto oralmente. A terceira atividade foi dividida em duas etapas: na primeira etapa, discutimos com os alunos a estrutura da escola e a ausência de plantas e área verde. Identificamos a importância de uma horta na escola. Na segunda etapa, construímos juntamente com os alunos uma horta vertical usando materiais recicláveis (garrafas pet) trazidas pelos alunos, pallets e sementes de plantas medicinais e de uso culinário. Discutimos sobre a participação coletiva, a importância e utilização das plantas pelos humanos, e ainda, a necessidade de se reaproveitar e reciclar alguns materiais descartáveis. O grande envolvimento dos alunos e sua participação na realização de todas as atividades permitiu avaliarmos positivamente as atividades realizadas. Houve um retorno positivo também por parte da escola a partir de relato da coordenadora sobre as atividades. Além disso, a construção e manutenção da horta vertical permitiu sanar a deficiência de um espaço verde na escola e o uso das plantas na alimentação escolar.
Palavras-chave Educação Ambiental, Trilheiros do Sauá, Mata da Biologia
Forma de apresentação..... Painel
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