Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 7029

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Florestas e agroecossistemas
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Maria Paula Miranda Xavier Rufino
Orientador LAERCIO ANTONIO GONCALVES JACOVINE
Outros membros Eliana Boaventura Bernardes Moura Alves, Klisman Oliveira, Lira Maria Sivieiro Gonçalves, Vicente Toledo Machado de Morais Júnior
Título Avaliação da sobrevivência e crescimento inicial de espécies florestais em plantios mistos de neutralização de carbono
Resumo Motivado pela necessidade de se obter aprimoramentos técnicos para a realização de plantios de neutralização de carbono, objetivou-se avaliar a sobrevivência e crescimento inicial de espécies nativas, em um plantio situado em Viçosa, Minas Gerais. O estudo foi conduzido em um plantio localizado no Espaço Aberto de Eventos da Universidade Federal de Viçosa (UFV), campus Viçosa. O plantio foi realizado em dezembro de 2015, contando com a combinação de espécies florestais nativas do Brasil. No total, foram plantadas 450 mudas seguindo o Delineamento em Blocos Casualizados (DBC), com espaçamento 2 m x 2 m, sendo cada bloco constituído por 30 espécies. Após o plantio, realizou-se a adubação de base, com aplicação de 150g por cova do fertilizante Super Simples Fosfatado (18% de P2O5). Foram mensurados, após seis meses do plantio, a altura e o diâmetro ao nível do solo e realizou-se o levantamento da mortalidade. Observou-se que 26 das 30 espécies tiveram índices de sobrevivência maiores que 80% o que contribuiu para um índice geral de sobrevivência de 91,8%. Dentre as espécies analisadas, a Astronium fraxinifolium, Schinus molle, Peltophorum dubium e Schizolobium parahyba podem ser recomendadas para plantios mistos de neutralização em situações similares à do experimento. Essas espécies, além de apresentarem sucesso de sobrevivência, obtiveram destaque nos parâmetros de crescimento avaliados. Além disso, destaca-se, também, o alto incremento em diâmetro da Anisosperma passiflora, com cerca de 3,4 mm.mês-1 e em altura das espécies Libidibia ferrea e Pseudopiptadenia contorta, com 5,83 cm.mês-1 e 4,17 cm.mês-1, respectivamente. Por outro lado, pode-se observar que as espécies Melanoxylon brauna e Handroanthus albus estão entre as espécies com menor desenvolvimento inicial e maior índice de mortalidade. Conclui-se que existem espécies com maior sobrevivência e crescimento inicial, devendo estas serem as principais a serem recomendadas para plantios mistos de neutralização de carbono na Mata Atlântica.
Palavras-chave Seleção de espécies, Análise de desenvolvimento, Espécies nativas
Forma de apresentação..... Oral, Painel
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