Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 7024

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Jenny Dimelza Gomez Arrieta
Orientador MARIA GORETI DE ALMEIDA OLIVEIRA
Outros membros João Carlos da Silva, Juan Diego Rios Diez, Mariana Samara Oliveira Campos, Samuel Lessa Barbosa
Título Comparação do efeito anti-nutricional de variedades susceptíveis e resistentes de soja na biologia de lagartas de Anticarsia gemmatalis
Resumo A lagarta-da-soja, Anticarsia gemmatalis Hübner, 1818 (Lepidoptera: Noctuidae), é uma das principais pragas daninhas a cultura da soja no Brasil, sendo encontrada em todos os locais de cultivo. Sua capacidade de consumo aumenta com o seu desenvolvimento fisiológico. É uma praga desfolhadora, que mesmo em baixas densidades populacionais pode causar prejuízos à lavoura, que vão desde o desfolhamento até a destruição completa das plantas. Portanto, estudos biológicos da interação inseto-praga são necessários para determinar o efeito da alimentação com variedades resistentes de plantas no desenvolvimento deste inseto. Assim, este trabalho teve como objetivo comparar a taxa de sobrevivência e os efeitos no desenvolvimento das larvas de A. gemmatalis alimentadas com cultivares de soja susceptíveis e resistentes. Durante toda a fase larval, os insetos foram alimentados com os cultivares 105AP UFVTN, IACPL1, IAC17 e IAC24; colocadas diretamente na planta (cinco larvas por folha). A sobrevivência, o comprimento e o ganho de massa foram avaliadas diariamente. O resultado mostrou uma menor taxa de sobrevivência nas variedades “IAC 17” e “IAC 24”, caraterizadas como resistentes, com uma porcentagem de 58% e 65%, respectivamente. As variedades suscetíveis, IAC PL1 teve um 80% e a UFV TN 105 76% de sobrevivência. Em relação à fisiologia do inseto, a tendência do efeito das variedades resistentes foram: diminuição do tempo de permanência no quarto e o quinto instar e na taxa de crescimento em comparação com as susceptíveis. No entanto, a maior tendência de ganho de peso nas lagartas, foi apresentado pelas alimentadas com a IAC 24, seguida por IAC PL1, IAC 17 e 105AP UFVTN. Assim, podemos inferir que uma baixa qualidade nutricional das plantas pode fazer com que o inseto necessite de maior massa de tecido vegetal para suprir seus requerimentos nutricionais. Sabendo que a toxicidade das plantas afeta o desenvolvimento das lagartas por inibição da absorção de nutrientes e dano no seu tecido intestinal, se presume que plantas resistentes podem apresentar quantidades maiores deste tipo de compostos.
Palavras-chave Interação, inseto, praga
Forma de apresentação..... Painel
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